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Conselho de economistas propõe legalização recreativa na França

O Conselho Francês de Análise Económica publicou um relatório, que não tinha sido pedido pelo governo, que projecta para França um mercado de canábis recreativa de 2,8 mil milhões de Euros anuais. Sugestão de legalização para melhor combate do tráfico já foi descartada pelo governo francês.
O Conselho Francês de Análise Económica (CAE), órgão encarregado de aconselhar o governo sobre políticas, observou que, apesar das suas restritas leis relativamente a substâncias controladas, os franceses são dos maiores consumidores de canábis da Europa.
O CAE estimou que, com base num consumo anual de 500 a 700 toneladas anuais, os impostos sobre a canábis legal podem trazer até 2,8 mil milhões de euros para os cofres do estado francês e criar até 80.000 postos de trabalho. Com a justificação de que os impostos provenientes da vendas de canábis para fins recreativos, poderá ajudar a financiar os esforços para combater o tráfico, o CAE sugeriu a criação de um monopólio estatal para licenciar a produção e venda de canábis.
Governo rejeita proposta
A administração centrista de Macron já veio descartar a possibilidade de implementar a proposta sugerida, dizendo que só consideraria legalizar a canábis para fins medicinais: “A posição do governo é muito clara: somos contra a legalização para uso recreativo”, disse a ministra dos Transportes Elisabeth Borne à televisão LCI a 20 de junho .
Estima-se que cerca de 700.000 pessoas usem a droga todos os dias na França, de uma população total de 67 milhões. “O sistema de proibição promovido pela França nos últimos 50 anos foi um fracasso”, disse o CAE no relatório, acusando a proibição de alimentar o crime organizado.
O relatório, que não foi encomendado pelo governo, surge em simultâneo com o crescente debate sobre se a França deve seguir o exemplo do Uruguai, Canadá e vários estados dos EUA na legalização da canábis para fins recreativos.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Sou um dos directores do CannaReporter, que fundei em conjunto com a Laura Ramos. Sou natural da inigualável Ilha da Madeira, onde resido actualmente. Enquanto estive em Lisboa na FCUL a estudar Engenharia Física, envolvi-me no panorama nacional do cânhamo e canábis tendo participado em várias associações, algumas das quais, ainda integro. Acompanho a industria mundial e sobretudo os avanços legislativos relativos às diversas utilizações da canábis.
Posso ser contactado pelo email joao.costa@cannareporter.eu
