Internacional
Responsabilidade social na canábis para cativar investidores

Um grupo de 45 empresas que operam no sector da canábis elaborou um conjunto de medidas que procuram padronizar a indústria. Este é uma das primeiras acções para captar investidores mais conservadores, através da responsabilidade social e corporativa e da elevação de padrões.
As empresas cotadas em bolsa, têm a maioria das suas acções detidas por investidores individuais. No entanto, a indústria está a perceber que para atrair investidores institucionais mais cautelosos, como fundos de pensão, é necessária uma estruturação que tenha em conta factores ambientais, sociais e administrativos.
Este esforço de responsabilidade social, que examinará questões que vão desde as emissões de gases de efeito estufa até a segurança dos produtos bem como a conduta ética, foi anunciado pela Global Cannabis Partnership na última semana.
Parceria proactiva para padronização da indústria
“A esperança é que estas medidas sejam para a canábis aquilo que o Comércio Justo (Fair Trade) é para o café”, disse Lara Wood, presidente do conselho consultivo da Global Cannabis Partnership, no World Cannabis Congress em New Brunswick.
Os membros pertencem às maiores empresas do sector, como a Canopy Growth Corp. e a Aphria Inc., mas também a várias agências governamentais e escritórios de advocacia, representando vários países. O processo de certificação está sendo desenvolvido com a ajuda da consultora EY. As concessões das certificações finais estarão a cargo de um painel de avaliação independente.
O objetivo era ser proactivo na criação de padrões para a indústria, e resolver os problemas antes destes surgirem, disse Rick Petersen, responsável pela autoria dos padrões e que anteriormente desenvolveu a Estrutura para o Jogo Responsável da Associação Mundial de Loterias.
Aumentar atractividade para investidores mais conservadores
A esperança é que a atractividade do sector para os investidores aumente através de padrões mais exigentes para o funcionamento da indústria. Estas são condições, principalmente, para captar investidores institucionais globais, cujos critérios para decisão de investimento são também baseadas nas políticas de responsabilidade social, de acordo com a EY.
Outro benefício, surge com o incremento de confiança pelos órgãos reguladores, disse Terry Lake, vice-presidente de responsabilidade corporativa e social da Hexo Corp., que é membro da Global Cannabis Partnership.
“Estamos num ambiente altamente regulamentado e gostaríamos que o regulador tivesse uma abordagem mais liberal do sector, e a única maneira de o fazer é demonstrar altos padrões”, disse ele.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Sou um dos directores do CannaReporter, que fundei em conjunto com a Laura Ramos. Sou natural da inigualável Ilha da Madeira, onde resido actualmente. Enquanto estive em Lisboa na FCUL a estudar Engenharia Física, envolvi-me no panorama nacional do cânhamo e canábis tendo participado em várias associações, algumas das quais, ainda integro. Acompanho a industria mundial e sobretudo os avanços legislativos relativos às diversas utilizações da canábis.
Posso ser contactado pelo email joao.costa@cannareporter.eu
