Internacional
EUA: Polícia treina cães para ignorar cheiro a canábis

Os cães da polícia norte-americana estão a ser treinados para ignorar o cheiro a canábis, no seguimento da legalização da planta em vários dos Estados Unidos da América (EUA), anunciou o site americano Herb.
À medida que os EUA alteram a sua política relativa à canábis, o uso de unidades K-9 (o diminutivo atribuído aos cães-polícia, transcrição fonética de “canine”) para farejar droga está a complicar-se. Muitos cães foram treinados para procurar narcóticos como cocaína e heroína, mas também para farejar drogas leves como canábis. Os K-9, porém, não foram treinados para fazer distinção entre drogas e também não são capazes de distinguir entre componentes legais ou ilegais no que respeita à canábis.
Treinar cães para ignorar canábis é simples, basta excluí-la do treino de narcóticos. Segundo o porta-voz do Departamento da Polícia de Seattle, Sean Whitcomb, também é possível treinar cães da polícia que já se encontram ao serviço, ensinando-os a ignorar a substância. Contudo, a reprogramação do treino pode ser um processo moroso e dispendioso, pois são necessárias mais de 400 horas para treinar cães que farejem drogas.
A cidade de Rifle, no Colorado, recebeu recentemente dois novos cães da polícia, Jax e Makai, que foram pagos através de uma angariação de fundos organizada por um jovem de 12 anos, quando soube que Tulo, o K9 do Departamento da Polícia de Rifle estava a atingir a idade de aposentação, 9 anos. Os novos cães, Jax e Makai estão a ser agora treinados para ignorar o cheiro de canábis, já que a planta é legal no Colorado, tanto para fins medicinais como para fins recreativos.
“Os cães que conseguem cheirar canábis têm levantado dúvidas em tribunal, podendo tornar as coisas mais difíceis”, afirmou o agente da polícia Garret Duncan ao Glenwood Springs Post Independent.
Apesar da descoberta de actividades criminosas com o auxílio de cães da polícia, têm surgido algumas discrepâncias que podem ser contestadas em tribunal. Em Julho do ano passado, três juízes decidiram que um cão que detecta canábis não é o suficiente para justificar uma busca.
_________________________________________________________________________
Imagem de destaque: Benzinga
____________________________________________________________________________________________________
[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
O que fazes com 3€ por mês? Torna-te um dos nossos Patronos! Se acreditas que o Jornalismo independente sobre canábis é necessário, subscreve um dos níveis da nossa conta no Patreon e terás acesso a brindes únicos e conteúdos exclusivos. Se formos muitos, com pouco fazemos a diferença!
Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e directora de programa da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” em 2018 e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
