A WeedMD Inc. (CVE: WMD) (OTCMKTS: WDDMF), produtora e distribuidora de canábis canadiana, rejeitou em comunicado as alegações da União de Trabalhadores do Canadá, a United Food and Commercial Workers (UFCW), que acusava a empresa de não cumprir todas as obrigações com os seus trabalhadores.
O Cannareporter avançou no passado dia 19 de Março que a UFCW tinha notificado a WeedMD com as reivindicações dos cerca de 250 trabalhadores empregados actualmente nas instalações de cultivo em Strathroy, Aylmer e Bowmanville, que incidem particularmente nos horários, agendamentos, rescisões injustas, abuso de poder e condições inseguras.
Em comunicado divulgado ontem, a WeedMD afirma que a UFCW estava “bem ciente” de que a indústria da canábis foi adequadamente caracterizada como agrícola e está sujeita à legislação laboral específica na forma da Lei de Proteção aos Empregados Agrícolas, de 2002. “Os argumentos da UFCW Canadá já foram considerados e rejeitados pelo tribunal do Ministério da Agricultura, Alimentos e Assuntos Rurais (OMFRA) de Ontário. Como uma das principais empresas de canábis do Canadá, entendemos a nossa obrigação para com os nossos funcionários e cumprimos totalmente os regulamentos da AEPA. Valorizamos e respeitamos muito as contribuições dos nossos funcionários e levamos sua saúde e segurança muito a sério”, podemos ler-se no comunicado da empresa. “A WeedMD está alinhada com o OMFRA, pois as contínuas tentativas da UFCW de descaracterizar empregadores no sector de canábis são falsas. Além disso, as alegações contra a WeedMD são infundadas e sem mérito”, continua.
A WeedMD disse ainda estar em “situação cumpridora” com todos os órgãos reguladores responsáveis por investigar estas reivindicações, como o Ministério da Saúde do Canadá, o Ministério do Trabalho e a Lei de Saúde e Segurança Ocupacional.
A UFCW Canadá representa mais de 250.000 trabalhadores em todo o Canadá e quer começar a negociar um contrato colectivo com a WeedMD logo que possível. Os trabalhadores da produção de canábis de Ontário são considerados trabalhadores agrícolas e enquadram-se na Lei Provincial de Proteção aos Empregados Agrícolas (AEPA), legislação que a UFCW alega violar a Carta Canadiana de Direitos e Liberdades, por não proteger o direito de liberdade de associação dos trabalhadores.