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Desporto

Mike Tyson fumou canábis antes e depois do combate com Roy Jones Jr.

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Foto: D.R.

Mike Tyson admitiu anteontem ter fumado canábis antes e depois do combate com Roy Jones Jr., no seu regresso histórico aos ringues, noticiou o USA Today Sports. O antigo campeão do mundo de pesos pesados, de 54 anos, empatou com o também ex-campeão Roy Jones por decisão dos juízes e, aos meios de comunicação social que o questionaram sobre se tinha fumado canábis Tyson respondeu: “Claro que sim! Faz parte daquilo que sou”.

Snoop Dogg foi o comentador de serviço: “Isto é como dois tios meus a lutar no churrasco”, relatou enquanto cantou e fumou canábis em directo na TV.

Regresso de ‘Iron Mike’ aos ringues foi patrocinado por empresa de Canábis (WeedMaps)

Num combate em que Mike Tyson demonstrou uma forma física notável, apesar da idade já avançada para o desporto em questão, o norte-americano admitiu, sem qualquer problema, ter fumado canábis imediatamente antes do combate e também depois do evento, antes de falar com os jornalistas.

“Escutem, eu não consigo parar de fumar. Eu fumei durante os combates, sou fumador e fumo todos os dias. Nunca parei de fumar.” O combate foi patrocinado pela empresa californiana de tecnologia digital ligada à indústria da canábis, ‘WeedMaps’.

A Associação Voluntária de Anti-doping testou os lutadores para drogas, mas a canábis não estava na lista de substâncias proibidas.

Tyson disse que parou de usar cocaína há cerca de dois anos e meio e que a canábis o ajudou no processo. “É apenas quem eu sou”, disse. “Não tem nenhum efeito sobre mim de um ponto de vista negativo. É apenas o que eu faço, como sou e como vou morrer. Não há explicação. Não há começo, não há fim. ”

Um rancho de 40 hectares de canábis: “Foi a canábis que me tirou do abismo”

Durante a pandemia, Myke Tyson anunciou no Instagram do seu “Tyson Ranch” o novo cultivar “Quarantine Kush”.

A notícia talvez seja surpresa para quem não tem acompanhado o percurso do antigo campeão do mundo, pois Mike Tyson está envolvido na indústria da canábis, não só como utilizador, mas também como empresário. ‘Tyson Ranch’, é o nome da empresa que Mike fundou com o antigo jogador da NFL, Eben Britton, e que segundo o jornal britânico ‘The Sun’, rende cerca de meio milhão de dólares por mês, com a venda de produtos terapêuticos. O famoso ‘rancho’ é localizado no deserto de Mojave, na Califórnia, e tem cerca de 40 hectares de plantação de canábis.

É verdade que Mike Tyson tem um passado controverso e ligado ao mundo do luxo e das drogas, mas para a lenda do boxe foi a canábis que o tirou do abismo em que estava prestas a cair. ‘Iron Mike’ disse que conseguiu sair da sua crise existencial com tendências suicidas graças às propriedades medicinais da canábis, motivo pelo qual se tornou um embaixador do potencial da planta no que toca à saúde.

WeedMaps posiciona-se, Snoop Dogg arrasa no relato 

O patrocínio da empresa ‘WeedMaps’ neste combate serviu para normalizar a indústria de canábis no dia-a-dia das pessoas, pois apesar da ampla mediatização em torno do combate e da empresa em si, com encargos publicitários na casa do 50 milhões de dólares, também serviu como projecção da indústria. O combate foi narrado para o mundo anglo-saxónico pelo rapper e empresário, Snoop Dogg, também um dos maiores representantes da indústria no mundo do espectáculo, e contou com conteúdo audiovisual exclusivo do também rapper e empresário, Nas, no qual se discutiu o debate sobre racismo e legalização da canábis para o uso recreativo.

A revista Insider diz que Snoop Dogg arrasou como comentador do combate: “Snoop Dogg fez rap, fumou canábis ao vivo na TV e comentou de forma hilariante a exibição de Mike Tyson e Roy Jones Jr.”. “Isto é como dois tios meus a lutar no churrasco”, relatou Snoop Dogg.

A revista Insider diz que Snoop Dogg também fumou canábis enquanto relatou o combate e arrasou nos comentários durante a luta entre Tyson e Jones

Juanjo Feijoo, diretor de marketing da ‘WeedMaps’ falou sobre a oportunidade que a empresa teve de se envolver no evento e do público que espera alcançar com esta acção, em conjunto com os antigos campeões do mundo e artistas da grande praça norte americana: “A Weedmaps está muito feliz por ser o patrocinador oficial do tão esperado regresso de Mike Tyson ao ringue. Reconhecemos que este é um grande momento para a indústria em geral e, por meio deste patrocínio, esperamos apresentar um novo público à ‘Weedmaps’, bem como chamar a atenção para algumas das conversas importantes que acontecem em torno da canábis. Este é apenas um dos muitos passos que estamos a dar para quebrar estigmas, promover a igualdade social e encorajar que todos se juntem a nós na luta pela mudança”.

Num combate marcado pela excelente forma física apresentada por Mike Tyson, a superioridade de outros tempos não foi o principal motivo de realce. Apesar do mundo do boxe ter dado Tyson como justo vencedor, os juízes marcaram empate ao fim dos seis assaltos, como uma forma de premiar o desportivismo num combate a título amigável.

Tyson confessou aos jornalistas no post-match que o uso diário da canábis foi fundamental na sua preparação psicológica para o combate e para a sua vida pessoal. “É ótimo voltar ao ringue depois de 15 anos e estou muito orgulhoso que ‘WeedMaps’ seja o patrocinador deste momento notável em minha carreira. Sou um defensor orgulhoso da legalização da cannabis, por isso esta parceria com a WeedMaps é particularmente importante para mim. Este é um momento significativo para a indústria da cannabis, e estou empenhado em fazer a minha parte para lutar pela mudança”, disse o grande ‘Iron Mike’ aos jornalistas.

 

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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]

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