Saúde
CBD melhora sintomas do Autismo com poucos efeitos adversos
Uma revisão sistemática de estudos científicos liderada por Laura Fusar-Poli, publicada na PubMed e na revista Brain Sciences, concluiu que existe evidência preliminar que demonstra que o CBD pode melhorar os sintomas associados ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Estima-se que cerca de 1,5% da população mundial pertence ao espectro do autismo.
O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por déficits na comunicação e na interacção social, por um padrão de interesses restritos e comportamentos repetitivos que podem variar na sua gravidade.
Vários estudos foram levados a cabo com crianças e jovens em Israel, Reino Unido, Brasil, Chile, Áustria e Estados Unidos. Todos mostraram resultados positivos com poucos efeitos adversos. A utilização de CBD (em alguns casos com pequenas percentagens de THC) demonstrou melhorias nos participantes com Autismo, nomeadamente em:
- problemas comportamentais
- hiperatividade
- distúrbios do sono
- ansiedade
- humor
- comunicação e sociabilidade
Os participantes nos estudos revelaram ainda menos efeitos colaterais metabólicos e neurológicos em comparação com a utilização de medicamentos convencionais. O tratamento com canabinóides permitiu ainda:
- reduzir o número de medicamentos prescritos
- reduzir significativamente a frequência e a intensidade das crises nos participantes com epilepsia comórbida
Os efeitos colaterais mais comuns dos canabinóides foram:
- sonolência
- aumento do apetite
- Irritabilidade
No entanto, como muitos pacientes estavam a tomar outros medicamentos, não foi possível determinar se esses eventos adversos foram causados pelos canabinóides ou por outra medicação. Esta revisão sistemática conclui que são necessários mais estudos para perceber melhor o mecanismo de ação do CBD no Autismo.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Laura é actualmente Editora do CannaReporter e da CannaZine, além de fundadora e directora de programa da PTMC - Portugal Medical Cannabis. Realizou o documentário “Pacientes” e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.