Internacional
Alemanha deverá começar o efeito dominó da legalização. Receitas podem ultrapassar os 4,7 mil milhões de euros
O acordo entre os principais partidos do novo governo alemão para legalizar a canábis para uso adulto e criar uma estrutura regulamentada para a indústria da canábis “recreativa” deverá estar praticamente fechado, de acordo com vários meios de comunicação internacionais. O uso adulto deverá ser introduzido durante a próxima sessão legislativa e a Alemanha iniciará, assim, o já esperado “efeito dominó” da legalização na Europa. A regulamentação total da canábis pode trazer à Alemanha receitas fiscais anuais e economia de custos de cerca de 4,7 mil milhões de euros e criar 27 mil novos empregos, avançou a Reuters.
O próximo chanceler alemão, Olaf Scholz, e o seu partido centro-esquerda social-democratas (SPD) estão em negociações avançadas com os verdes ambientalistas e os libertários democratas livres (FDP) para reunir uma coligação para a legalização.
Os negociadores do SPD, Verdes e FDP ainda estão a trabalhar em pormenores do acordo, incluindo as regras sob as quais a venda e o uso recreativo de canábis serão permitidos e regulamentados na maior economia da Europa, mas já se sabe que a Alemanha deverá seguir o modelo dos dispensários, que existem no Canadá ou em alguns estados dos EUA. O uso de canábis para fins medicinais é legal na Alemanha desde 2017.
Uma investigação do Institute for Competition Economics (DICE) da Heinrich Heine University em Duesseldorf, encomendada pela Associação Alemã de Cânhamo, revelou que legalizar a canábis poderia levar a receitas fiscais adicionais de cerca de 3,4 mil milhões de euros por ano. Por outro lado, permitiria ainda economizar custos para o sistema policial e judicial de 1,3 mil milhões de euros por ano, enquanto cria dezenas de milhares de empregos na indústria e economia da canábis.
A legalização total na Alemanha daria um impulso ao crescente mercado europeu, que deve valer mais de 3 mil milhões de euros em receitas anuais até 2025, perante cerca de 400 milhões de euros este ano, de acordo com o European Cannabis Report da Prohibition Partners .
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e directora de programa da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” em 2018 e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
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