Internacional
“Erro humano”: Curaleaf troca CBD por THC e enfrenta sete processos em tribunais americanos

A Curaleaf Holdings Inc., uma empresa multinacional de canábis com sede no Massachusetts, nos Estados Unidos da América (EUA) está a enfrentar sete acções judiciais federais sobre produtos da marca Select, porque os compradores ingeriram THC de frascos com rótulos de CBD. A Curaleaf já admitiu que houve um “erro humano não intencional”, que levou à produção de um lote de gotas de CBD, que na verdade eram gotas de THC, e vice-versa.
Cerca de 500 frascos foram erradamente rotulados como gotas de CBD, contendo níveis elevados de THC foram vendidos antes da retirada das prateleiras, o que pode fazer subir o número de acusações contra a gigante multinacional. Por outro lado, foram também vendidos 630 produtos rotulados como gotas de THC, que continham apenas CBD. Os pacientes que compraram frascos de CBD com rótulos incorrectos podem ter recebido, por engano, mais de 30 miligramas de THC.
Os compradores que interpuseram os sete casos, todos movidos pelo mesmo advogado no Tribunal Distrital dos EUA, no Estado do Oregon, disseram que sofreram uma série de efeitos adversos e sintomas indesejáveis depois de tomarem os óleos. Cada um está a requerer uma compensação de até 1% do património líquido da Curaleaf – cerca de 100 milhões de dólares, com base num relatório, do início deste ano, no qual a empresa estimou a sua capitalização de mercado em mais de 10 mil milhões de dólares.
A empresa disse que cooperou com os reguladores do Oregon em retirar os lotes trocados e está a rever os seus processos de produção, para evitar problemas semelhantes no futuro.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e directora de programa da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” em 2018 e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
