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Akanda Corporation adquire Holigen à Flowr por 26 milhões de euros com os olhos postos no uso adulto

A Akanda Corporation, uma empresa com sede no Reino Unido e operações em África, adquiriu a portuguesa Holigen à Flowr Corporation por 26 milhões de euros, conseguindo, assim, a certificação GMP na União Europeia. Com a unidade de cultivo indoor em Sintra, projectada para produzir mais de duas toneladas de canábis medicinal por ano, a Akanda posiciona-se também para o mercado do uso adulto, adquirindo ainda a unidade de produção de Aljustrel, com cerca de 40 hectares. Esta operação garante à Akanda uma posição de liderança no sector da canábis na Europa, Médio Oriente e África (EMEA).
A Akanda já detinha uma unidade de cultivo no Lesotho, um dos primeiros países africanos a legalizar a canábis medicinal, e a CanMart, uma empresa de importação e distribuição que abastece farmácias e clínicas no Reino Unido. O Cannareporter tentou contactar o CEO da Akanda, Tej Virk, mas sem sucesso até ao momento.
O acordo adicionará activos valiosos de cultivo, fabrico e distribuição à Akanda, que está na bolsa (NASDAQ: AKAN), para “acelerar o modelo desde a semente ao paciente e atender à elevada procura nos mercados europeus de canábis medicinal, além de a posicionar no mercado do uso adulto à medida que as regulamentações evoluem”, diz o comunicado de Imprensa.
A Holigen, que detém a subsidiária portuguesa RPK Biopharma, foi adquirida em Junho de 2019 pela Flowr Corporation e obteve licença do Infarmed pouco depois, em Julho de 2019, tendo sido considerado um PIN – Projecto de Interesse Nacional, ao investir mais de 40 milhões de euros em Portugal.
No início de 2022, a Flowr anunciou que a subsidiária Holigen tinha concluído com sucesso a primeira colheita de canábis medicinal com elevado teor de THC nas instalações de Sintra, esperando colher aproximadamente 300 quilos no primeiro trimestre. As estimativas apontaram para uma produção anual de mais de duas toneladas de “canábis premium“ numa das poucas unidades com certificação europeia de boas práticas de fabrico (GMP), além de mais de 100 toneladas de canábis cultivada no exterior, em Aljustrel.
De acordo com os termos da aquisição, a Akanda irá também beneficiar da biblioteca de genética disponibilizada pela Flowr, incluindo os seus premiados BC Pink Kush, BC Black Cherry e BC Strawnana, bem como algumas novas genéticas exóticas que serão exportadas para Portugal a partir do Canadá .Os testes iniciais em andamento para ambas as genéticas da canábis medicinal estão a indicar altos níveis de teor de THC, superiores a 25%.
O mercado europeu de canábis medicinal continua a crescer à medida que outros países actualizam as suas leis para a canábis medicinal. A Prohibition Partners estima que o mercado médico gerou aproximadamente 382 milhões de dólares em 2022 e chegará a 2,5 mil milhões até 2026.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação do XXI Governo Português. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e coordenadora da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” em 2018 e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
