Economia
Portugal: Investimentos em canábis já ultrapassaram os 100 milhões de euros

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O investimento directo em activos tangíveis efectuado no ecossistema português da canábis ultrapassou os 100 milhões de euros no período entre 2017 e 2021, sem incluir as fusões e aquisições. Os dados fazem parte de um estudo publicado recentemente pela Glowside, uma empresa de estratégia e finanças corporativas com sede em Portugal, e revela que os investimentos mais comuns no nosso país foram realizados no cultivo e fabrico, tendo variado entre os 10 e os 20 milhões de euros. Prevê-se que as vendas totais de canábis legal no mundo ultrapassem os 48 mil milhões de euros em 2025 e o uso adulto (ou recreativo) será o principal motor dos mercados globais.
“Há um novo elefante na sala? – Pesquisa resumida sobre o ecossistema de canábis” foi publicado este mês pela Glowside, com especial foco no mercado português. O estudo analisou 22 empresas que trabalham exclusivamente em actividades relacionadas com a canábis, desde a Investigação e Desenvolvimento (I&D) ao cultivo e fabrico de derivados da planta. Além dos 100 milhões dos últimos 5 anos, os investimentos já anunciados previstos para os próximos anos somam um adicional de 60 milhões de euros, para os quais as empresas irão necessariamente procurar capital de terceiros, diz o documento.
“Com 97 empresas com pedidos de licenciamento em curso no Infarmed, o mais provável é que os valores reais dos investimentos realizados e a realizar sejam muito superiores aos apresentados”, refere o documento da Glowside.

O ecossistema da canábis em Portugal, de acordo com o estudo da Glowside
É necessário mais investimento em ciência e em I&D
Portugal está numa posição privilegiada no que diz respeito ao abastecimento do mercado europeu, mas precisa dar um passo à frente e avançar para a ciência, aproveitando as suas excelentes competências para a indústria farmacêutica, bem como as capacidades recentemente desenvolvidas na área da biotecnologia e áreas analíticas. “Para ter sucesso precisamos tornar-nos um pólo de conhecimento científico nessa área, preenchendo uma lacuna que ainda existe no mercado”, alerta o estudo.
O uso medicinal da canábis está em discussão há vários anos e muitos países, incluindo Portugal, já regulamentaram o seu uso. Existem várias oportunidades neste sector, mas, como em qualquer mercado, o dinheiro é fundamental para sustentar o investimento durante o período em que o mercado amadurece e as regras e limites são definidos. Muitos investimentos ocorreram em Portugal atraídos pela simpatia do quadro regulamentar, baixos custos laborais e disponibilidade de terras aráveis. Naturalmente, o mercado de cultivo tem sido o mais desenvolvido e particularmente povoado com plantações ao ar livre e em estufas, mas é necessário investir também em ciência.
Legalização do uso adulto impulsionará mercados
A canábis para uso adulto (ou recreativo) será o principal motor do mercado global, afirma a análise da Glowside. Se a canábis recreativa para uso adulto não avançar na Alemanha, seguida pelo resto da Europa, muitos dos players no mercado não prosperarão, pois muitos deles não conseguiram financiamento para desenvolver um modelo de negócio sustentável para fornecer a canábis para uso medicinal.
Ao contrário do que foi observado na América do Norte, onde a maior parte do investimento foi direccionado para o segmento do uso adulto, a maior parte do investimento na Europa ainda está a ser alocado ao bem-estar do CBD, já que o uso recreativo por adultos ainda não é legal na maioria dos países europeus. No entanto, as expectativas de crescimento para a canábis medicinal são superiores a 20% nos próximos anos. O investimento no sector farmacêutico também deverá crescer ainda mais, trazendo mais medicamentos à base de canábis para o mercado.
A Glowside Management é uma empresa de estratégia e finanças corporativas sediada em Portugal. Fundada em 2017 por Ricardo Sousa Valles e Paula Oliveira Marto, reúne mais de 30 anos de experiência em empresas de consultoria. A Glowside dedica-se à consultoria de negócios e financeira de CEOs e accionistas, actuando principalmente nos sectores Farma & Biotecnologia, Imobiliário & Construção, Energia e Sustentabilidade.
Leia o estudo completo aqui.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação do XXI Governo Português. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e coordenadora da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” em 2018 e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
