O acordo entre a portuguesa Akanda e a Cansativa GmbH vai arrancar com a exportação de uma tonelada de canábis produzida nas instalações de Sintra para o distribuidor alemão, anunciou a Akanda em comunicado de Imprensa. Com esta transacção, a Akanda pretende capturar aproximadamente 10% de participação de mercado nas importações alemãs de canábis medicinal. Tej Virk, CEO da Akanda, antevê também o próximo crescimento com a abertura dos mercados ao uso adulto.
A Akanda Corp, companhia americana cotada no índice NASDAQ, detentora total da Holigen e RPK Biopharma, anunciou no inicio da semana que está a preparar o primeiro envio, para a Alemanha, de canábis medicinal cultivada em Sintra.
Segundo o comunicado da empresa, as instalações da Akanda em Sintra recebeu o seu primeiro pedido de compra, tendo assinado um acordo para entregar mil quilos de flores de canábis medicinal de alta qualidade para farmácias alemãs através do distribuído Cansativa. A Cansativa é a única empresa na Alemanha autorizada a distribuir canábis cultivada internamente. A Cansativa terá o direito de preferência, o que significa que a empresa alemã pode adquirir uma quantidade maior do que a acordada, podendo absorver toda a capacidade de produção de dois mil quilos por ano da Holigen.
“A entrada da Akanda no mercado alemão de canábis medicinal dá à empresa uma vantagem sobre seus concorrentes norte-americanos na Europa e esse é o foco do crescimento da empresa”, disse a propósito o CEO da Akanda, Tej Virk. “Espera-se que o projecto de lei alemão para uso adulto seja apresentado no final deste ano ou no início do próximo e a legislação seja aprovada no final de 2023. Outros países europeus podem seguir-se, dada a proeminência da Alemanha como a maior economia da União Europeia. Se a canábis for legalizada para uso adulto, o mercado alemão de canábis pode chegar a 4,7 mil milhões de euros por ano, de acordo com o Instituto de Economia da Concorrência de Düsseldorf.”