Cânhamo
Equador arranca com a primeira produção de cânhamo colaborativa para a sustentabilidade

O governo do Equador aprovou, no início deste ano, a primeira produção de cânhamo do país sob uma parceria entre a Green and Growth SAS, a Nobis Holding de Inversiones, um dos maiores grupos do Equador, e a Associação Latino-americana de Cânhamo Industrial (LAIHA). A iniciativa visa estabelecer o Equador como uma das economias que se junta ao compromisso global para a produção de materiais e recursos sustentáveis, noticia o Hemp Today.
Numa fase inicial, as empresas cultivarão cânhamo em campos de 100 a 1.000 hectares com os campos e processamento previstos para se expandirem e o investimento a aumentar entre 25 a 50 milhões de dólares a partir de 2025. Os produtores do Equador têm vindo a cultivar principalmente flores de canábis, que são depois exportadas. Contudo, a nova iniciativa marca o primeiro esforço para desenvolver a produção de fibras e sementes de cânhamo para materiais de alta qualidade, tais como fibras técnicas, bio-carvão e outros produtos de valor acrescentado, tanto para a exportação como para a dinamização do mercado interno.
Jaime Gomez, director executivo da Green and Growth, afirmou ao Hemp Today que “entre os principais objectivos desta iniciativa está o de posicionar o país como uma das economias que adere ao compromisso global para a produção de materiais e recursos sustentáveis”.
Lorenzo Rolim da Silva, Presidente da LAIHA, disse que algumas variedades de sementes chinesas têm prosperado em latitudes próximas do equador, o que tem sido um desafio para os produtores, devido à redução das horas de luz do dia, que não são compatíveis com os cultivares europeus de fibras e sementes desenvolvidas nas latitudes mais a norte. Acrescentou que certas variedades chinesas chegaram a ter um bom desempenho no Paraguai, atingindo alturas superiores a seis metros.
De acordo com Rolim da Silva, “estas plantas produzem sementes muito maiores do que as variedades europeias e podem suportar o calor, para não mencionar que são consideradas ‘neutras durante o dia’: só florescem após cerca de 30 a 45 dias no campo, independentemente da condição de dias curtos”.
De acordo com o Hemp Today, o Equador lançou as bases para o desenvolvimento da indústria de cânhamo do país com a publicação das normas do Ministério da Agricultura em 2020. A Assembleia Nacional abriu caminho para o cânhamo quando, em Setembro de 2019, descriminalizou o cultivo e produção de produtos de cânhamo, fixando o limite de THC no cânhamo em 1%.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Com formação profissional em desenho técnico CAD (2D e 3D), João Xabregas é activista e defensor de todos os usos e aplicações da canábis. Encontrou e entrou no mundo canábico ainda durante os seus tempos de juventude, onde ganhou especial interesse pelo cultivo da planta, o que o levou a uma jornada de auto-aprendizagem pelo mundo da canábis que ainda continua nos dias de hoje. As suas aventuras ligadas ao cultivo de canábis iniciaram-se com o mesmo objectivo de muitos outros: poder garantir a qualidade e eliminar quaisquer possíveis riscos para a sua saúde daquilo que consumia, bem como evitar quaisquer tipos de dependências do mercado ilícito. No entanto, rapidamente passou a encarar o mundo da canábis e tudo o que a ela diz respeito com um olhar bastante diferente. Assume a enorme paixão que nutre pela planta mais perseguida do mundo e sobre a qual está sempre disposto a escrever e a ter uma boa conversa.
