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Testámos o “The Wand”, da Ispire e obtivemos ‘dabs’ mais seguros

Recentemente, tivemos a oportunidade de testar o “The Wand” da Ispire, um aparelho para vaporização de concentrados de canábis, ou “dabbing”, na sua forma de consumo mais conhecida. O The Wand foi-nos oferecido por um representante da marca Ispire durante a conferência ICBC Barcelona 2023 e revelou ser mais seguro que os tradicionais “maçaricos” necessários para o aquecimento, além de permitir uma maior portabilidade. O teste foi realizado por João Xabregas e reflecte apenas a sua opinião sobre o “The Wand”. Veja aqui os pormenores da sua experiência.
Já há algum tempo que andava interessado em adquirir um e fiquei bastante entusiasmado por finalmente ter a oportunidade de experimentar este dispositivo portátil, que promete uma experiência de vaporização limpa e saborosa. Nesta análise, partilharei a minha opinião sobre o design, o desempenho e a qualidade geral do The Wand, bem como quaisquer inconvenientes ou limitações que encontrei durante os meus testes.
O The Wand é um aparelho para dabbing que utiliza a tecnologia de aquecimento por indução de calor, para que possas aquecer o teu banger à temperatura que definires, removendo assim os riscos de se utilizarem os tradicionais maçaricos. Nesta perspectiva, o dispositivo da Ispire elimina o perigo de te queimares, bem como diminui as hipóteses de fazeres um consumo a temperaturas demasiado elevadas, proporcionando uma forma mais segura e prazerosa de consumir extractos sob a forma de dabs.
O “kit” do The Wand inclui dois bangers de 14mm, um completamente direito e outro com uma ligeira curva, o que facilita a adaptação aos diferentes tipos de rigs que existem, duas taças de indução para os extractos, um carb cap, o cabo USB para recarregar a bateria, manual de instruções e, claro, o próprio Wand, bem como duas baterias recarregáveis para o seu uso.
Algo interessante e bem desenhado são as dab cups, que, como pode ser visto nas fotos, tem um anel interior de metal que absorve o calor produzido pelo dispositivo, estando completamente revestidas por vidro, o que garante que os extractos que sejam colocados no seu interior estarão unicamente em contacto com vidro e não o metal, permitindo ainda que sejam facilmente limpas a cada sessão de consumo, tal como normalmente se limpam os bangers.
No que toca à sua utilização, o The Wand é bastante intuitivo e simples de utilizar. Começando pela preparação do rig em si, tudo o que é preciso fazer é colocares um dos bangers que vem com o The Wand no teu rig e uma das dab cups dentro do banger. Para ligares o The Wand basta clicar 5 vezes no botão de energia e ajustar a temperatura para a que desejares, sendo que o limite vai desde os 121ºC a 426ºC (250ºF-800ºF). Para quem for mais iniciante, recomendo que se comece por volta dos 204ºC-213ºC (400ºF-415ºF), a fim de evitar alguma experiência mais desagradável, começando depois a experimentar outras temperaturas.
A seguir, basta escolher entre o aquecimento automático ou aquecimento manual, onde o automático é activado ao clicar 2 vezes no botão de energia e o manual ao ficares a pressionar o botão de energia até que atinja a temperatura estabelecida. O sinal de que aquecimento é dado por um pequeno LED na zona de aquecimento, que irá piscar enquanto o aquecimento é feito e passa a ficar aceso de forma contínua quando a temperatura programada é atingida.
Esse pequeno LED tem duas cores: uma em tons amarelados, que dão sinal que o aquecimento está a ser feito/concluído; e outra vermelha, que significa que o processo de aquecimento está activado, mas não é detectado o componente metálico que absorve o calor, servindo assim como uma forma de segurança, caso seja activado o aquecimento automático, sem riscos de queimaduras para ninguém, caso decidam enfiar os dedos na zona de aquecimento.
Após a temperatura programada ser atingida é só colocar o extracto que pretendes consumir dentro da dab cup, tapar com o dab cap e disfrutares do teu dab de uma forma segura e fácil a uma temperatura controlada.
Tal como os métodos “tradicionais” de consumo de extractos por dabbing, após o consumo do extracto é recomendável que procedas à limpeza da cup com cotonetes e álcool, de forma a remover os resíduos que fiquem no seu interior, assim como o exterior da própria cup. Para uma limpeza básica do exterior da cup convém deixar que ela arrefeça um pouco, para evitar que te queimes. E, tal como referi antes, para o processo de limpeza mais profundo, os métodos já utilizados para limpar outros tipos de parafernália de vidro (álcool isopropílico, soluções próprias de limpeza, água quente e sal, etc.) funcionam sem grandes problemas.
Um dos apectos que acaba por trazer alguma vantagem ao The Wand face aos já tradicionais e-nails é o facto de o The Wand acabar por ser muito mais portátil e possível de utilizar em praticamente qualquer lugar, uma vez que tendo bateria própria e recarregável dispensa o acesso a corrente eléctrica para ser utilizado. Assim, o carregamento da bateria pode ser feito com powerbanks ou simplesmente ter um par de baterias extra para qualquer desenrasque rápido.
Algo que pode causar alguma confusão a alguns é o facto de o The Wand ter apenas opção de controlo da temperatura usando graus Fahrenheit e não Celcius, o que é compreensível, visto ser um aparelho que foi inicialmente lançado nos Estados Unidos da América. No entanto, e visto que nos dias de hoje é fácil conseguir fazer a conversão das temperaturas através de qualquer busca rápida na internet, existe também o facto de que muitos artigos online dedicados a dabs e recomendações de temperaturas a usar acabam por usar o sistema americano, o que facilitará as coisas a quem for menos experiente.
De uma forma geral, e estando já há algum tempo interessado em experimentar o The Wand pessoalmente, fiquei bastante surpreendido. Primeiro pelo seu peso, que imaginei que fosse um pouco mais pesado do que realmente é, o que ajuda na parte da sua portabilidade. Obviamente, o facto de ser um aparelho simples e fácil de utilizar permite que seja uma boa opção, não só para quem procura uma forma segura de ter controlo nas temperaturas a usar, como também para quem se quer iniciar no consumo de extractos por dabbing. O The Wand tem ainda a possibilidade de ser usado quer com flor quer para aquecer os DynaVaps, embora para isso sejam necessários alguns extras que são vendidos separadamente, e que não foram aqui testados, pois não vinham incluídos no pack de oferta a que tivemos acesso.
Para os interessados em adquirir o “The Wand”, fizemos uma pequena compilação de lojas online na Europa onde podem comprar um.
- La Centrale Vapeur – 149€ (baterias incluídas)
- Medvape.shop – 147,95€ (baterias não incluídas)
- Alchimia – 150€ (baterias não incluídas)
- My 420 Gadjets – 159€ (baterias não incluídas)
- Verdampftnochmal – 159€ (baterias não incluídas)
- Grow Barato – 160€ (baterias não incluídas)
- Kosmic Kitchen – 159.95€ (baterias não incluídas)
- Puff Puff Palace – 169.99€ (baterias não incluídas)
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Com formação profissional em desenho técnico CAD (2D e 3D), João Xabregas é activista e defensor de todos os usos e aplicações da canábis. Encontrou e entrou no mundo canábico ainda durante os seus tempos de juventude, onde ganhou especial interesse pelo cultivo da planta, o que o levou a uma jornada de auto-aprendizagem pelo mundo da canábis que ainda continua nos dias de hoje. As suas aventuras ligadas ao cultivo de canábis iniciaram-se com o mesmo objectivo de muitos outros: poder garantir a qualidade e eliminar quaisquer possíveis riscos para a sua saúde daquilo que consumia, bem como evitar quaisquer tipos de dependências do mercado ilícito. No entanto, rapidamente passou a encarar o mundo da canábis e tudo o que a ela diz respeito com um olhar bastante diferente. Assume a enorme paixão que nutre pela planta mais perseguida do mundo e sobre a qual está sempre disposto a escrever e a ter uma boa conversa.
