Os pedidos de ajuda devido ao consumo de canábis reduziram em Malta, de acordo com duas das maiores organizações não governamentais de apoio ao consumo de drogas. Ao passo que alguns alegam que está a haver uma normalização e pedem mais medidas, outros afirmam que este é um sinal positivo relativamente ao estigma com a canábis.
A Fundação OASI e a Cáritas de Malta anunciaram uma redução significativa no número de pedidos de ajuda relacionados com o consumo de canábis, segundo o The Malta Times. As organizações pedem assim mais estudos para um fenómeno de normalização do consumo. Ambas as organizações opuseram-se à regulamentação do consumo recreativo de canábis em Malta.
Por outro lado, o presidente do grupo Refeaf, Andrew Bonello, desdramatiza a situação, defendendo que o que aconteceu está alinhado com os outros países que também avançaram com a regulamentação. O líder do grupo defende que a canábis “foi destigmatizada, levando a que menos jovens sejam denunciados pelos pais e menos utilizadores sejam condenados a tratamento nos tribunais”. Recorde-se que Malta foi o primeiro país europeu a regulamentar o uso adulto de canábis.
Malta é o primeiro país europeu a regulamentar o uso adulto de canábis