Economia
Ilhas Fiji: Governo considera cultivo e exportação de canábis medicinal para revitalizar a economia

O vice-primeiro-ministro das Ilhas Fiji, Manoa Kamikamica, anunciou que o governo está a considerar aprovar o cultivo de canábis medicinal para revitalizar a economia do país, que ainda está a sofrer os efeitos colaterais da pandemia da Covid. “Confiar apenas no turismo não é sustentável para a nossa economia”, disse Kamikamica, em comunicado publicado no site do governo. “Devemos explorar novos caminhos para gerar rendimento e diversificar a nossa economia. Uma área promissora que estamos a considerar é o cultivo de canábis medicinal. No entanto, quero deixar claro: isso não significa que a canábis vá ser legal em Fiji”, afirmou Kamikamica.
Durante uma sessão de “talanoa” (que em Fiji significa diálogo aberto, sem quaisquer expectativas predeterminadas de acordo) realizada na vila de Naboutini, Serua, o Vice-Primeiro Ministro e Ministro do Comércio, Cooperativas, Pequenas e Médias Empresas e Comunicações, Manoa Kamikamica, discutiu o plano do governo para explorar o cultivo de canábis medicinal.
Kamikamica sublinhou que qualquer potencial cultivo ocorreria em ambientes controlados, garantindo acesso limitado e cumprimento estrito dos regulamentos. A iniciativa do governo não apoia, contudo, o uso recreativo da canábis. Pelo contrário, visa explorar o potencial económico da canábis medicinal, uma próspera indústria global estimada em 30 mil milhões de dólares em volume de negócios.
“É essencial compreender que este esforço será rigorosamente regulamentado e confinado a instalações seguras. Não haverá vendas ou marketing local; em vez disso, os produtos serão colhidos, processados e exportados”, esclareceu Kamikamica.
De acordo com o site do governo das Fiji, a iniciativa do governo já atraiu o interesse de grandes empresas farmacêuticas, com pelo menos duas a manifestar a sua intenção de estabelecer operações nas Ilhas. Uma destas empresas não está apenas interessada na canábis medicinal, mas também em explorar o potencial da medicina tradicional fijiana, conhecida como ‘Wai Vaka Viti’, para os mercados internacionais.
“Esta iniciativa vai além da simples geração de rendimento; é uma oportunidade para criar empregos, fortalecer a nossa economia e potencialmente melhorar a vida dos necessitados”, afirmou Kamikamica, remetendo para os benefícios da canábis em pacientes com várias patologias.
Para garantir a transparência e perceber a posição da opinião pública, o voverno vai realizar consultas em todo o país. Estas discussões permitirão que os cidadãos expressem as suas opiniões, preocupações e sugestões, moldando o futuro da canábis medicinal nas Fiji.
____________________________________________________________________________________________________
[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
O que fazes com 3€ por mês? Torna-te um dos nossos Patronos! Se acreditas que o Jornalismo independente sobre canábis é necessário, subscreve um dos níveis da nossa conta no Patreon e terás acesso a brindes únicos e conteúdos exclusivos. Se formos muitos, com pouco fazemos a diferença!
Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação do XXI Governo Português. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e coordenadora da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” em 2018 e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
