Cânhamo
Portugal: Governo Regional dos Açores investe no cânhamo industrial como cultura emergente

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No remoto e pitoresco arquipélago dos Açores, onde a agricultura é a espinha dorsal da coesão regional, o cânhamo industrial promete florescer, com o apoio do Governo Regional. A ideia de incorporar o cânhamo industrial na economia regional foi impulsionada sobretudo por Graça Castanho, e tem vindo a cimentar-se após várias edições de uma conferência local focada no tema, a CannAzores. Há dois anos, o Secretário Regional da Agricultura da Região Autónoma dos Açores, António Ventura, já destacava o potencial do cânhamo e salientava a necessidade de diversificação de culturas para uma agricultura mais sustentável nos Açores.
O compromisso com a sustentabilidade e com a necessidade de diversificação agrícola une-se à exploração do cânhamo enquanto cultura emergente no arquipélago. É essa a vontade expressa no novo programa lançado pelo Governo Regional dos Açores, com o “Programa de Capacitação dos Agricultores e de Promoção da Literacia em Produção e Consumo Sustentáveis”, promovido pela Secretaria Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e pela Direção Regional da Agricultura. Este é um trabalho que tem vindo a ser continuamente desenvolvido após sucessivas edições da CannAzores (2021, 2022 e 2023), organizada por Graça Castanho, docente universitária, fundadora da CannAzores, CEO da Neuron Bonus e Presidente da Assembleia Geral da Confraria Internacional Cannabis Portugal. O evento tem como parceiros locais o Governo Regional dos Açores, a Associação Agrícola de S. Miguel, a Câmara Municipal da Ribeira Grande, a Associação Terra Verde e a Casa do Povo da Maia.
E há já uma comunidade com cerca de 40 interessados, que participaram numa reunião promovida pela confraria açoreana e a CannAzores, no início de Dezembro. A Confraria está a desenvolver várias iniciativas para acompanhar os agricultores que desejam iniciar a cultura do cânhamo, com apoios que vão desde a aquisição da semente até à análise dos solos. Nos próximos dois anos, o arquipélago açoreano não irá apenas contar com várias sessões de capacitação dos agricultores da região na cultura do cânhamo, mas terá também produções de cânhamo industrial apoiadas pelo Governo Regional, numa perspectiva de fazer a cultura emergir e desenvolver-se.
Governo Regional facilita formação para produzir cânhamo nos Açores
O grande destaque da iniciativa é a inclusão do cânhamo industrial como cultura emergente nos Açores, uma posição que não só demonstra que a cultura tem potencial, mas que é também resultado de uma dinâmica da comunidade, que contribuiu positivamente para abrir a “porta” ao cânhamo.
O reconhecimento do potencial do cânhamo industrial por parte do Governo Regional irá permitir aos agricultores açorianos o acesso a informação e formação sobre a cultura, numa aposta que pretende aumentar as áreas de cânhamo cultivado nos Açores, que de momento são praticamente inexistentes. Estão previstos cursos de formação e seminários mistos em 2024 e 2025, sob o título “Produzir Cânhamo nos Açores”, numa perspectiva de fomentar a compreensão e prática eficiente do cultivo dest cultura. Estas sessões visam proporcionar também uma plataforma para agricultores e interessados discutirem e aprenderem sobre as nuances do cultivo de cânhamo na região dos Açores.
Segundo Graça Castanho, a formação e o Seminário sobre cânhamo, inscritos no Plano da Direção Regional da Agricultura, serão da responsabilidade da Confraria Internacional Cannabis Portugal, que conta nos seus estatutos com as áreas da formação, organização de eventos e consultoria especializada na área da canábis.
Desempenho sustentável e Observatório Agroalimentar
O programa do Governo Regional dos Açores assenta em 3 objectivos:
- Desenvolvimento de um “Programa de Capacitação dos Agricultores para o Desempenho Sustentável das Explorações Agrícolas”, de forma a capacitar os agricultores açorianos com conhecimentos específicos para enfrentar os desafios das nove ilhas do arquipélago;
- a importância da literacia em produção e consumo sustentáveis, que visa sensibilizar a população sobre as principais produções dos Açores, métodos de produção sustentável, economia circular, mercados de proximidade, valor social, económico, ambiental e paisagístico da produção agrícola, e o papel crucial da nutrição na saúde humana;
- criação de um “Observatório Agroalimentar dos Açores”, uma plataforma de recolha, tratamento e partilha de informação para diferentes utilizadores finais. A utilização do Power BI®, sistema de Business Intelligence da Microsoft Corporation®, será crucial para transformar dados brutos em dashboards informativos e acessíveis.
Confraria Internacional Canábis Portugal apoia interessados no cânhamo
O cultivo de cânhamo nos Açores durante 2024 contará com um forte acompanhamento das entidades governamentais e de investigação, num trabalho de conjugação de esforços que está a ser desenvolvido pela Confraria Internacional Canábis Portugal. Assim, os interessados no cultivo vão poder contar com apoio na compra das sementes, na realização dos pedidos de autorização como também ter apoio à produção através de análises aos solos, modelos de formação e sessões de capacitação.
Os interessados no cultivo de cânhamo nos Açores que queiram receber mais informações sobre esta actividade podem contactar a Confraria através do e-mail confrariacanabis@gmail.com
O artigo foi editado no dia 21 de dezembro com correcções relativas às informações sobre as edições da CannAzores bem como para incluir detalhes adicionais sobre a organização da formação e seminário.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Sou um dos directores do CannaReporter, que fundei em conjunto com a Laura Ramos. Sou natural da inigualável Ilha da Madeira, onde resido actualmente. Enquanto estive em Lisboa na FCUL a estudar Engenharia Física, envolvi-me no panorama nacional do cânhamo e canábis tendo participado em várias associações, algumas das quais, ainda integro. Acompanho a industria mundial e sobretudo os avanços legislativos relativos às diversas utilizações da canábis.
Posso ser contactado pelo email joao.costa@cannareporter.eu
