Rússia prolonga prisão preventiva de cidadão alemão detido por transportar gomas de canábis

Depois de ter sido detido no aeroporto de São Petesburgo, no dia 14 de Fevereiro, com algumas gomas de canábis na bagagem, um cidadão alemão viu a sua prisão preventiva na Rússia ser prolongada até pelo menos dia 15 de Abril. Um tribunal russo acusa Patrick Schobel, de 38 anos, de tráfico de droga. Patrick foi detido ao aterrar no aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo, vindo de Istambul. Uma inspecção à sua bagagem revelou um pacote de “Fink Green Goldbears”, cuja embalagem tinha a imagem de uma folha de canábis.

Patrick Schobel, um cidadão alemão de 38 anos, enfrenta agora uma prisão preventiva prolongada até 15 de Abril, após decisão do tribunal russo, por suspeita de tráfico de estupefacientes. A detenção ocorreu no aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo, no dia 14 de Fevereiro quando Schobel, proveniente de Istambul, foi sujeito à inspecção da sua bagagem. O processo foi espoletado por uma embalagem de gomas “Fink Green Goldbears”, com a imagem de uma folha de canábis.

Perante a situação, foi iniciada uma investigação criminal por contrabando contra Schobel, que aguarda em prisão preventiva o julgamento, cuja pena máxima pode atingir sete anos de prisão. Durante a audiência para fixação de medidas de coacção, o tribunal de São Petersburgo negou a providência à solicitação de Schobel para substituição da medida mais gravosa, a prisão preventiva, por prisão domiciliária. Segundo a Reuters, os pedidos foram negados pelo juiz, mesmo com o alemão a propor a entrega do passaporte.

O caso traz à memória o caso de Britney Griner, a basquetebolista profissional norte-americana que regressou aos Estados Unidos depois de uma longa prisão por motivos semelhantes. Tal só foi possível através de uma negociação para troca de prisioneiros, o que realça a postura rigorosa da Rússia em relação às substâncias e a severidade das penas associadas a esses crimes. Schobel permanece sob custódia enquanto aguarda o desenrolar do processo e enfrenta incerteza quanto ao seu futuro legal na Rússia.

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António João Costa

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Sou um dos directores do CannaReporter, que fundei em conjunto com a Laura Ramos. Sou natural da inigualável Ilha da Madeira, onde resido actualmente. Enquanto estive em Lisboa na FCUL a estudar Engenharia Física, envolvi-me no panorama nacional do cânhamo e canábis tendo participado em várias associações, algumas das quais, ainda integro. Acompanho a industria mundial e sobretudo os avanços legislativos relativos às diversas utilizações da canábis.

Posso ser contactado pelo email joao.costa@cannareporter.eu

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