Nacional
Portugal: GreenBe Pharma obtém certificação EuGMP nas instalações de Elvas

A GreenBe Pharma, uma empresa de canábis medicinal localizada em Elvas, Portugal, obteve a certificação EU-GMP, ao abrigo dos regulamentos de Boas Práticas de Fabrico da União Europeia, anunciou empresa em comunicado de Imprensa. Os primeiros lotes de produtos compatíveis com EU-GMP estarão disponíveis já nesta primavera, permitindo à GreenBe processar flores de canábis de qualidade farmacêutica, destinadas para já aos mercados internacionais. A conformidade com as regras GMP da UE é obrigatória para o comércio internacional e demonstra que a empresa adere aos padrões farmacêuticos globais, tornando esta certificação um marco importante para a GreenBe Pharma, que tem cerca de 10.000 m2 concebidos para o cultivo de plantas de canábis, A GreenBe Pharma utiliza estufas de alta tecnologia sob processos energeticamente eficientes e práticas sustentáveis. As instalações funcionam desde a sua fundação sob as Normas GACP, Boas Práticas Agrícolas e de Colheita, que também foi certificada pelo Infarmed, em Setembro de 2023. Na sua unidade de Elvas, a GreenBe inclui 19 câmaras de cultivo independentes, cada uma com as suas capacidades de controlo climático. Além disso, a instalação de processamento que obteve a certificação EU-GMP permitirá uma capacidade máxima de processamento de até quatro toneladas de flores de canábis secas anualmente na forma de Ingredientes Farmacêuticos Activos (API) para atender aos mercados nacionais e internacionais. A empresa anunciou também que desenvolveu e está actualmente a cumprir acordos de cultivo e fabrico com empresas farmacêuticas e de distribuição para distribuir os seus produtos de canábis medicinal em Portugal, Alemanha, Reino Unido, Austrália e outros mercados internacionais, garantindo o acesso dos pacientes às prescrições em farmácias. Esta conquista representa um marco significativo para a GreenBe Pharma, uma vez que estes são actualmente alguns dos mercados mais crescentes para a canábis medicinal a nível mundial. Durante os últimos 18 meses, a GreenBe investiu nas suas capacidades de cultivo e fabrico para garantir que os seus produtos cumprem os requisitos de qualidade dos seus parceiros e cumprem os mais rigorosos padrões dos regulamentos internacionais. João Janeiro, director de operações da GreenBe Pharma, afirmou que “alcançar este importante marco para nós foi possível graças aos esforços da empresa que fornece os meios e recursos para a construção do sistema de produção de canábis medicinal mais eficiente e robusto em Portugal”. Na GreenBe Pharma existe uma clara vocação para uma produção agrícola altamente eficiente, desde a concepção do projecto. “Cultivamos outras culturas valiosas há seis gerações e vamos concentrar-nos naquilo em que somos bons: cultivar plantas da mais alta qualidade, dos melhores programas de melhoramento do mundo, que o mercado orientado ao paciente exige”, afirmou João Janeiro. Eliecer Lopez, gestor de desenvolvimento de negócios da GreenBe Pharma, referiu que “depois de todo o complexo ter sido construído e ficar operacional em apenas 11 meses, obter a acreditação do Infarmed para EU-GMP tem sido uma das partes mais desafiantes de todo o processo. No entanto, o tempo decorrido desde a construção permitiu-nos testar e seleccionar uma vasta gama de genética para diferentes fins e testar e afinar as instalações de ponta para alcançar a excelência operacional”. A estratégia focada no cliente, de acordo com a empresa, visa fornecer produtos inovadores a pacientes em todo o mundo. A GreenBe Pharma projectou um portfólio de cultivares para combinar produtos com maior THC com variedades populares balanceadas com perfis terpenóides excepcionais. “A equipa de produção e garantia de qualidade fez um excelente trabalho, garantindo que qualquer flor colhida e processada nas nossas instalações de Elvas, desde Julho de 2023, com paixão e atenção aos detalhes, estará em conformidade com as normas GMP da UE. Isso permitirá começar a distribuir as nossas variedades aos nossos parceiros já nesta primavera”, concluiu Eliecer Lopez.
____________________________________________________________________________________________________
[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
O que fazes com 3€ por mês? Torna-te um dos nossos Patronos! Se acreditas que o Jornalismo independente sobre canábis é necessário, subscreve um dos níveis da nossa conta no Patreon e terás acesso a brindes únicos e conteúdos exclusivos. Se formos muitos, com pouco fazemos a diferença!
Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e directora de programa da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” em 2018 e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
