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Pacientes com doenças reumáticas estão a substituir medicamentos convencionais por canábis medicinal
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A utilização de canábis medicinal entre indivíduos com doenças reumáticas, como a artrite, está a tornar-se cada vez mais comum. De acordo com uma investigação recente, mais de 60% dos doentes substituíram outros medicamentos, como anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), opiáceos, soníferos e relaxantes musculares, por canábis medicinal. Em muitos casos, os doentes conseguiram reduzir ou deixar completamente de utilizar estes medicamentos após incorporarem a canábis no seu tratamento, invocando melhor gestão dos sintomas e menos efeitos secundários.
Por que é que os doentes estão a substituir outros medicamentos por canábis medicinal?
O estudo, publicado pelo American College of Rheumatology, destaca várias razões pelas quais os doentes estão a optar por mudar de medicamentos tradicionais para a canábis medicinal. Entre os principais motivos contam-se menos efeitos secundários, melhor gestão dos sintomas e preocupações com os sintomas de abstinência dos medicamentos convencionais. A investigação sublinha ainda que a substituição da canábis medicinal esteve principalmente ligada à utilização de produtos que contêm THC, que proporcionaram melhorias significativas na gestão da dor, dos distúrbios do sono, da ansiedade e da rigidez das articulações.
Detalhes do estudo: Inquérito sobre a utilização de canábis medicinal em doentes reumáticos
Este estudo abrangente envolveu um inquérito anónimo online dirigido a residentes adultos nos Estados Unidos e no Canadá. Foi promovido através de canais de redes sociais e listas de correio eletrónico de organizações como a Arthritis Foundation e a Arthritis Society Canada. No total, foram preenchidos 1727 inquéritos, tendo 763 inquiridos sido identificados como actuais consumidores de canábis, enquanto outros nunca tinham consumido canábis ou tinham interrompido o seu consumo. A análise centrou-se nos consumidores actuais de canábis.
Entre os 763 participantes que usavam activamente canábis medicinal, 62,5% referiram substituir outros medicamentos por canábis. Especificamente, 54,7% substituíram os AINE, 48,6% os opiáceos, 29,6% os soníferos e 25,2% os relaxantes musculares em favor da canábis. As razões para estas alterações são claras: os doentes tiveram uma melhor gestão dos sintomas e menos efeitos secundários nocivos.
Canábis medicinal: 60% dos pacientes com artrite, inflamação e doenças reumáticas crónicas relataram melhoria dos sintomas com menos efeitos secundários
Doenças reumáticas, inflamatórias e crónicas e utilização de canábis
Dois terços dos utilizadores de canábis medicinal inquiridos referiram ter sido diagnosticados com uma doença reumática inflamatória. Muitos sofriam também de outras doenças, como a fibromialgia, a osteoartrite e a dor crónica na coluna vertebral. Estes pacientes descobriram frequentemente que o canábis proporcionava alívio de uma vasta gama de sintomas associados a estas doenças, em particular a dor e a rigidez.
Os investigadores observaram que a inalação era o método mais comum de administração de canábis, apesar dos riscos de complicações respiratórias e de exacerbação de doenças inflamatórias. A inalação proporciona um alívio rápido, o que a torna uma opção preferida para quem lida com dores agudas. O estudo sugere que os produtos que contêm THC, em particular, podem ser necessários para um controlo eficaz da dor, uma hipótese que deve ser mais explorada em investigações futuras.
Utilização diária e gestão dos sintomas a longo prazo com canábis
É interessante notar que o estudo revelou que mais de metade dos participantes utilizava canábis medicinal diariamente. Os utilizadores regulares eram mais propensos a substituir outros medicamentos por canábis e relataram consistentemente a necessidade de gestão contínua dos sintomas. Este padrão sugere que os indivíduos com doenças reumáticas enfrentam sintomas diários e persistentes que requerem tratamento contínuo.
O estudo também salientou que, até à data, apenas alguns estudos observacionais examinaram o consumo de canábis medicinal entre pessoas com doenças reumáticas. Estes doentes enfrentam frequentemente desafios únicos devido à sua idade, à dependência de múltiplos medicamentos e à grande carga de sintomas.
Investigação mais alargada que apoia a canábis medicinal como substituto de medicamentos sujeitos a receita médica
Os resultados alinham-se com outros estudos que exploram a canábis medicinal como substituto de medicamentos sujeitos a receita médica. Por exemplo, um relatório publicado no Journal of Nurse Practitioners salientou que o uso de canábis medicinal estava associado à redução do uso de medicamentos sujeitos a receita médica e à melhoria do bem-estar entre adultos com ansiedade, depressão, insónia e dor crónica. Do mesmo modo, outro estudo realizado com veteranos militares revelou que mais de 90% dos consumidores de canábis relataram melhorias na sua qualidade de vida, substituindo frequentemente os medicamentos de venda livre e os medicamentos sujeitos a receita médica pela canábis.
Uma investigação publicada este ano também demonstrou que os adultos mais velhos que utilizam canábis medicinal registaram melhorias significativas na sua saúde. A disponibilidade de canábis foi também associada a uma redução moderada das prescrições de opiáceos, uma tendência observada em vários estudos nos últimos anos.
A canábis medicinal pode ser usda em inúmeras patologias, incluindo a dependência de outras substâncias
Canábis medicinal para perturbações de abuso de substâncias e cuidados a animais de estimação
Apoiando ainda mais a versatilidade da canábis medicinal, um estudo financiado pelo governo federal, divulgado no início deste ano, concluiu que a canábis ajuda os indivíduos com perturbações de abuso de substâncias. O estudo mostrou que o canábis ajudou os pacientes a reduzir ou parar o consumo de opiáceos, a manter o tratamento e a gerir os sintomas de abstinência. Além disso, provas pontuais sugerem que os donos de animais de estimação têm utilizado canabinóides para tratar doenças como a osteoartrite em cães, realçando ainda mais o vasto potencial da canábis medicinal em várias espécies.
A canábis medicinal como uma alternativa mais segura e eficaz
O crescente número de investigações mostra que a canábis medicinal está a emergir como uma alternativa valiosa aos medicamentos tradicionais para as pessoas com doenças reumáticas. Com menos efeitos secundários, melhor controlo dos sintomas e uma redução da dependência de medicamentos nocivos como os opiáceos, cada vez mais pacientes estão a recorrer à canábis como uma opção de tratamento mais segura e eficaz. À medida que os estudos continuam a explorar o potencial dos produtos que contêm THC e os efeitos a longo prazo do consumo de canábis, é evidente que a canábis medicinal está a desempenhar um papel cada vez mais importante na gestão de doenças crónicas e inflamatórias.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Com formação profissional em desenho técnico CAD (2D e 3D), João Xabregas é activista e defensor de todos os usos e aplicações da canábis. Encontrou e entrou no mundo canábico ainda durante os seus tempos de juventude, onde ganhou especial interesse pelo cultivo da planta, o que o levou a uma jornada de auto-aprendizagem pelo mundo da canábis que ainda continua nos dias de hoje. As suas aventuras ligadas ao cultivo de canábis iniciaram-se com o mesmo objectivo de muitos outros: poder garantir a qualidade e eliminar quaisquer possíveis riscos para a sua saúde daquilo que consumia, bem como evitar quaisquer tipos de dependências do mercado ilícito. No entanto, rapidamente passou a encarar o mundo da canábis e tudo o que a ela diz respeito com um olhar bastante diferente. Assume a enorme paixão que nutre pela planta mais perseguida do mundo e sobre a qual está sempre disposto a escrever e a ter uma boa conversa.
Veja o Documentário "Pacientes"
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