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Sebastien Béguerie: “O haxixe faz parte da cultura de Marselha. A avenida mais conhecida da cidade é a ‘La Canebière’, que significa área do cânhamo”

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Sebastien Béguerie a receber o prémio de melhor produto de CBD na CannaDouro 2023, no Porto, em Portugal. Foto: D.R.

Com um Mestrado em Ciências de Plantas e especialização em Horticultura e Fisiologia Vegetal, Sebastien Béguerie cresceu em Marselha e passou a vida a estudar a planta que o levaria ao Tribunal de Justiça da União Europeia, no famoso caso ‘Kanavape’. Agora, está de malas aviadas para Portugal, onde vai abrir várias lojas com uma das suas marcas, a Blessed Herbz.

Falámos com Sebastien, que nos contou os pormenores do caso Kanavape e como tudo aconteceu numa aventura de mais de seis anos, desde o lançamento do que a Imprensa anunciou como ‘o primeiro charro electrónico”, em 2014, até à absolvição do Tribunal de Justiça da União Europeia, em 2020.

Onde cresceu e quando é que teve o seu primeiro contacto com a canábis?
Nasci e cresci em Marselha. Quando comecei a andar de skate, tinha cerca de 14 anos, ouvíamos reggae, hip hop… foi aí que tive o primeiro contacto com a canábis. Mas para mim, a descoberta foi quando fumei os meus primeiros charros, aos 15 anos. Lembro-me de ir para a sala de aula, depois do almoço e de fumar o meu primeiro charro, de ficar super concentrado, e pensar: “Ena, agora tudo faz sentido!” Senti… não propriamente uma revelação, mas que esta planta me estava a fazer algo de bom. Ouvia música reggae, especialmente Peter Tosh, a canção “Legalize It”, onde fala sobre a canábis poder curar o cancro, o glaucoma, a asma, e fiquei muito intrigado com esta afirmação. Foi isso que me fez começar a querer saber mais sobre esta planta, pois perguntava-me como é que os Rastaman da Jamaica, nos anos 70, falavam de benefícios para a saúde, ao passo que, em 1997 me diziam que a canábis era a coisa mais maléfica. Fiquei bastante confuso e comecei a pesquisar.

Como era o cenário em Marselha? Havia muita canábis?
Sim, havia. Marselha sempre foi uma plataforma para o tráfico de droga. Não é que eu me orgulhe disso, é apenas a realidade. E, como tal, sempre conheci Marselha como tendo uma área específica, os subúrbios, onde havia pessoas que vendiam abertamente haxixe, erva e agora, infelizmente, outros tipos de drogas. Mas, graças a Deus, na minha infância, era só haxixe e erva, principalmente haxixe. Fumei erva mais tarde, quando fui aos Estados Unidos. Mas sim, Marselha é como a porta de África. Temos muita população do Norte de África e muito do haxixe de Marrocos passa por ali. Isso significa que, em Marselha, isso é mais ou menos aceite na cultura da cidade, há muita gente a fumar haxixe ou erva, sem problemas. O haxixe faz parte da cultura de Marselha. A avenida mais popular da cidade é a Avenue de La Canebière, que significaárea do cânhamo”. A palavra vem do provençal canèbe, que significa cânhamo, e aire, que significa área. 

“Quando estudei, as plantas que tinha em mente já eram as de canábis”

Quando é que começou a trabalhar com canábis?
Comecei a trabalhar com canábis depois de terminar o meu bacharelato em França [em Horticultura] e depois fiz um estágio em Itália. Estive seis meses no Instituto Nacional de Agricultura, em Rovigo, com o Professor Gianpaolo Grassi. Ele foi o primeiro a obter uma licença para investigação de canábis medicinal em Itália e já era conhecido por ter publicado muitos artigos sobre a produção de cânhamo. Criámos algumas das variedades de cânhamo italiano que estão no catálogo europeu. De certa forma, foi um sonho tornado realidade, porque, como é óbvio, quando estudei, as plantas que tinha em mente já eram as de canábis

Sebastien Béguerie, criador do Kanavape, em Marselha, a cidade onde cresceu. Foto: D.R.

E depois dos seus estudos?
Tive a sorte de conhecer o fundador da Bedrocan, o primeiro produtor de canábis medicinal licenciado da Holanda. Queria continuar a fazer o Mestrado na Universidade de Wageningen e perguntei-lhes se estariam dispostos a patrocinar os meus estudos. Para minha grande surpresa, eles aceitaram! Quando terminei a minha tese com o Professor Grassi, em Itália, mudei-me para a Holanda. Cheguei a abrir o departamento de canábis no centro de investigação hortícola em Wageningen, tive uma estufa de 100 m2 cheia de canábis no meio da universidade!

Foi nessa altura que descobriu também os benefícios do CBD?
Enquanto trabalhava com a Bedrocan, descobri a potência do CBD e a sua presença em grande quantidade no cânhamo industrial, cuja produção é legal em França e na Europa. Os médicos com quem criámos a associação estavam a começar a dar extractos a alguns pacientes e eu vi resultados espectaculares. Quando terminei o Mestrado, regressei a Marselha e contactei um grupo de agricultores locais que produziam cânhamo para fibra. Falei com o responsável e disse-lhe que gostaria de cultivar cânhamo, mas não para fibra. (risos) Ele orientou-me para outro agricultor local, que me alugou um terreno de 5000 m2, e cultivei o meu primeiro campo de cânhamo, mas para flor. Foi em 2013, o que, penso eu, fez de mim um dos primeiros, se não o primeiro, agricultor de CBD ou agricultor de cânhamo para flores, na Europa. Comprei o DOEK 88 do catálogo francês, que era a única planta dióica permitida, portanto planta macho e planta fêmea. Cultivei-a e seleccionei a fêmea, retirei o macho, e fiz basicamente a planta de cânhamo sensimilla.

Como nasceu, depois, a ideia da Kanavape?
Estava a trabalhar com uma empresa americana e eles estavam a desenvolver uma caneta vape com concentrado de THC. E aí pensei: “Uau, seria óptimo fazer o mesmo com o CBD”. Fui à CannaFest, em Praga, ainda no ano de 2013, e conheci um amigo que estava a começar de fazer isolados de CBD com uma Faculdade de Química na República Checa. E eu fiquei: “Uau, isolado de CBD!” E isso foi também o início do E-Líquido. 

“Fiquei muito contente por colocar a Kanavape no mercado, mas foi, talvez, demasiado cedo… aquilo que era o primeiro vaporizador de cânhamo, transformou-se no primeiro charro electrónico”

E esse seria o início do que viria a tornar-se um caso internacional muito conhecido no domínio da canábis, o caso Kanavape. Como é que aconteceu?
Foi no início de 2014 que comecei a trabalhar activamente no projecto Kanavape. Nessa altura, o E-Líquido não tinha qualquer regulamentação e o CBD também não. Na verdade, a única especificação que precisava de ter a certeza era que não tinha THC.  E com o isolado, isso era algo que podia conseguir. Por isso, tivemos a ideia de colocar o PGVG (propilenoglicol + glicerina vegetal) com CBD e algum aroma no cartucho e vendê-lo como a primeira Kanavape. E o mais engraçado é que, à medida que ia criando o produto, tentava imitar o sabor da canábis. Assim, o primeiro tinha um sabor a menta, muito comum, depois tinha sabor a cânhamo. Para isso, utilizava óleo essencial de cânhamo. Quando vejo hoje a indústria dos terpenos, como se desenvolveu… foi um dos primeiros produtos de terpenos derivados na Europa. Por isso, fiquei muito contente por colocar a Kanavape no mercado, mas foi, talvez, demasiado cedo

Quando é que tudo descambou?
Penso que foi a 14 de Dezembro de 2014, quando demos uma conferência de Imprensa sobre o lançamento da Kanavape. E, basicamente, isso deu-me uma enorme experiência em França. Tivemos todas as principais televisões, rádios francesas e jornalistas a assistir, toda a gente ficou entusiasmada, mas aquilo que era o primeiro vaporizador de cânhamo, transformou-se no primeiro charro electrónico

Não perceberam que era apenas CBD?
Pois, para eles era canábis. Portanto, quer fosse ou não THC, era como um vaporizador de canábis. Não era um cigarro electrónico, era um charro electrónico [e-joint]!

Mas isso estava na Imprensa? E-joint?
Sim, sim! 

Sebastien especializou-se em horticultura e fisiologia vegetal em Itália e na Holanda, tendo já em mente estudar as plantas de canábis

Então, deram uma conferência de imprensa e os jornalistas não perceberam o que era?
Exactamente! Contratámos com uma agência de comunicação, em Paris, e, para nossa grande surpresa (quer dizer, grande surpresa, sim e não) chegámos às nove da manhã e já havia um jornalista com uma câmara à nossa espera. Até suspeitámos que poderia haver algum polícia à paisana (risos), porque, na noite anterior, saiu um artigo na revista Vice sobre uma entrevista que o meu anterior parceiro deu. E toda a gente ficou: “Bem, mas que raio é este E-Joint?” E depois foi a notícia do dia: “A canábis tornou-se legal em França?” E, claro, a intenção era criar burburinho, mas não a esse nível. O que aconteceu depois foi… não estava à espera que fosse tão difícil. Basicamente, duas horas depois de termos anunciado a Kanavape e explicado aos jornalistas que temos CBD no cânhamo e temos THC na marijuana, extraímos CBD do cânhamo e não tem efeito psicotrópico, não tem THC, portanto, não se fica pedrado, não é ilegal…

Explicou tudo, e mesmo assim, nas notícias, apareceu E-Joint, que era o oposto.
Sim. Não é o caso do Cannareporter e da Cannadouro Magazine, mas esse é o problema com a maioria dos jornalistas tradicionais; infelizmente, só querem vender o jornal e fazer barulho, criar polémica. Portanto, tiveram a derradeira polémica! Depois da conferência de imprensa ter terminado, alguns jornalistas ficaram em modo “Vamos lançar esta polémica!”. Foram directamente ao Parlamento Francês e, no final da sessão, entrevistaram a Ministra da Saúde, que disse que faria tudo o que estivesse ao seu alcance para parar a empresa. E isso foi o princípio do fim. 

Portanto, acabou antes de começar…
Eu tinha uma formação científica e estava a entrar na vertente empresarial, comercial, da coisa… Também era bastante ingénuo, na altura. Assim que entrevistaram a Ministra da Saúde e ela disse, “Sim, vou proibir o produto, vou acabar com a empresa”, toda a imprensa internacional começou a noticiar o assunto e tornou-se viral em todo o planeta. (risos) Toda esta publicidade enorme, na verdade, foi um pesadelo, porque acabámos por criar uma enorme procura, mas não fomos capazes de a satisfazer. Três meses depois, tinha a brigada anti-narcóticos francesa a bater-me à porta. Foram à minha empresa em Marselha, que, nessa altura, como eu era mais novo, era em casa do meu pai. Levaram-me para 48 horas de interrogatório e trataram-me como se fosse um terrorista. “Calma, isto é só uma planta!” (risos)

“Comecei a cultivar as minhas próprias plantas, não queria comprar nos subúrbios de Marselha”

Também teve a oportunidade de explicar às autoridades que era cânhamo, legal em França. Eles perceberam?
Na verdade, foi uma situação engraçada porque, claro, quando me apanharam, sabiam exactamente quem eu era e o que fazia e perceberam que sabia do que estava a falar. Disseram-me: “Pareces ser um tipo porreiro; obviamente, vemos que não tentaste fazer nada de errado, mas temos ordens superiores, por isso, estamos apenas a fazer o nosso trabalho”. O chefe da secção até me foi comprar uma pizza. (risos) Fiquei a pensar, o que é isto? Uma comédia ou quê? Por isso, sim, foi uma situação bastante estranha, mas é o que é, e depois recolheram o meu depoimento. Para além disto, há outra história engraçada porque, como eu também era paciente, tenho TDAH [Transtorno do Défice de Atenção e Hiperactividade], cultivava a minha própria canábis. Antes vivia na Holanda, ia à farmácia, por isso sabia o que estava a comprar. Mas depois de voltar para França, não tinha onde ir buscar. Por isso, comecei a cultivar as minhas próprias plantas, não queria comprar nos subúrbios de Marselha, porque não sabia o que estavam a cultivar, nem a qualidade… Quando eles vieram a minha casa… (risos)

Mostrou-lhes as plantas?
Sim. Eu tinha 19 plantas, mas estas eram de marijuana. Então chamaram a polícia nacional, porque eu estava sob outra jurisdição, por isso acabei por ter dois julgamentos. No caso da Kanavape, recolheram todos os meus testemunhos. Depois, a investigação durou um ano, desde que recebi a detenção oficial até à convocatória do juiz. Foi em 2016. Em Fevereiro, assim que saí do interrogatório na esquadra, arrumei as minhas coisas e mudei-me para Praga, onde estava o produtor, para estar mais perto do local de produção. Já tinha lá uma empresa checa, portanto, fiquei lá e desenvolvi um negócio a partir de Praga. 

Venderam alguns Kanavapes, antes de tudo acontecer?
Vendemos alguns, durante um ano, até recebermos a convocatória oficial do juiz. Depois disso pensámos: “É melhor não nos esticarmos.” Mesmo que não tivéssemos uma proibição oficial de venda, decidi parar e concentrar-me no meu projecto original, que era o Alpha Cat, o primeiro kit de teste de canabinóides, o método “faça você mesmo”, mais  na vertente do bem-estar. Então, saí do vape e entrei mais na área do bem-estar. E isso foi até 2021, porque, basicamente, o que aconteceu foi que, em 2016 recebi a minha convocatória, em 2017 tive os primeiros julgamentos, que foram terríveis – fui condenado a 18 meses de pena suspensa  e tive de pagar 10.000 euros de multa ao Governo e 5.000 euros à Ordem dos Farmacêuticos, que era uma parte civil. Fui acusado de exercício ilegal da medicina, exercício ilegal de farmácia, tráfico internacional de droga, promoção do consumo de droga, consumo de canábis, posse de canábis…

“Levaram-me para 48 horas de interrogatório e trataram-me como se fosse um terrorista. “Calma, isto é só uma planta!”

E como terminou depois o caso Kanavape?
Apresentámos recurso em Aix-en-Provence, para saber qual era o estatuto jurídico do CBD na Europa, porque, obviamente, na lei francesa, nada se fala sobre o CBD. Tivemos a sorte de ter um juiz que foi bastante corajoso. Ele disse: “Sabem que mais? Não percebo nada do vosso caso. E não tenho sequer um texto legal para me basear. Por isso, sim, vamos pedir ao Tribunal de Justiça Europeu que se pronuncie”. E foi assim que acabámos no Luxemburgo, em 2019. Foi uma experiência e pêras, porque era eu contra a França. Portanto, do lado do meu oponente estavam os três principais advogados do Ministério Público francês, a tentar argumentar que eu era um criminoso, mas graças a Jah (risos) e  ao conhecimento que adquiri, basicamente mostrámos “por A + B” que estávamos no nosso pleno direito. E o que foi muito interessante de ver é que o TJE adoptou uma abordagem objectiva. A primeira interpelação ao governo francês foi do género: “Está bem, vocês permitem o CBD sintético, mas então podem explicar a diferença entre CBD sintético e CBD natural?” E não havia diferença. Então, esse foi o pontapé de saída: o CBD natural é tão legal quanto o CBD sintético, do ponto de vista legal do tribunal europeu. Depois, o segundo argumento foi: “O CBD foi anunciado, pela OMS, como antipsicótico, sem poder aditivo, sem nenhuma dose letal, e por isso, seguro para ser consumido por humanos. Como podem identificar, então, ameaças à saúde por parte deste composto, para poder proibi-lo?” Essa foi a conclusão do juiz europeu, que disse que, não só o CBD natural é tão legal como o CBD sintético, como também o óleo de CBD que eu estava a utilizar no meu produto pode ser vendido, uma vez que foi produzido legalmente na Europa. Por isso, ao abrigo do Acordo de Schengen, pode ser vendido legalmente noutros estados-membros. Além disso, diz que pode ser proveniente de plantas inteiras e que o produto derivado do CBD pode ser comercializado, o que significa que se pode promover. Através da conclusão do TJE, todas as acusações foram retiradas; todas, excepto uma, que era a posse de canábis. Portanto, depois de sete anos de atribulações, fui considerado inocente em todo o meu processo, mas eles continuaram a acusar-me de consumo de canábis. Tive de pagar uma coima de 200 euros, o que foi um pouco absurdo… Mas eles não me podiam deixar ir assim, sem nada…

Sebastien com Jeremy da Silva, o seu director comercial, que é franco-português. Foto: D.R.

Apesar de o TJE ter dito que não se podem impedir os estados-membros de comercializar CBD, porque não é considerado um narcótico, vemos muitos países – e Portugal é um deles – a proibir o CBD.
Isso é errado, na medida em que, em primeiro lugar, eles não estão autorizados a fazê-lo. Pelo Acordo Europeu de Schengen, um produto legalmente produzido num estado-membro pode ser vendido noutros estados-membros. E isso é a livre circulação de mercadorias, que é uma das bases da comunidade económica europeia. Portanto, significa que estão a infringir um dos primeiros princípios dos objectivos da comunidade europeia. Deviam criar uma lei para enquadrar esta indústria, tal como França fez após o meu processo judicial.

E agora comprou uma cadeia de lojas de canábis em Portugal e vai lançar a sua marca Blessed Herbz cá. Como é que isso aconteceu?
Sim. O meu director de vendas, Jeremy da Silva, tem dupla nacionalidade: francesa e portuguesa. Assim, pareceu-me natural assumir o mercado português e a cultura, que considero muito importantes. Decidi criar um conceito para implementar um sistema de formação e aconselhamento, recorrendo à minha experiência como activista da canábis medicinal. Com a Blessed Herbz pretendemos fornecer, não só produtos legais de qualidade, de CBD e canábis, mas também espaço para informação e educação. Pretendemos que todos os nossos funcionários e franchises recebam formação sobre os conhecimentos básicos do que são os canabinóides, quais são os seus efeitos, do ponto de vista do bem-estar, porque é claro que não somos médicos ou farmacêuticos, mas há alguns conhecimentos comuns que é importante ter. E também para fornecer um centro local da comunidade ou um ponto de encontro local, onde pessoas interessadas em canábis e nas suas propriedades, possam ir e encontrar um produto de qualidade. Esperamos que seja um grande sucesso e que ajude a indústria portuguesa de canábis a avançar e a ser cada vez mais aceite.

 

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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]

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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação do XXI Governo Português. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e coordenadora da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” em 2018 e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

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