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Quénia: Nairobi acolhe conferência sobre cânhamo patrocinada pelo USDA

O Quénia vai discutir o futuro do cânhamo industrial no continente africano no próximo dia 20 de Janeiro, no Hotel Villa Rosa Kempinski, em Nairobi. A Kenya Hemp Conference 2025 (KEHE CON) é organizada pela Kenya Hemp Association (KHA) com o objectivo de impulsionar o cânhamo industrial como uma alternativa económica e sustentável no país. O evento reunirá especialistas, legisladores, agricultores e investidores para explorar as oportunidades e desafios desta indústria emergente, principalmente oriundos dos Estados Unidos. Entre os principais promotores do evento estão a Savor the World, o U.S. Department of Agriculture (USDA) e a National Industrial Hemp Council of America (NIHC).
Um dos destaques da conferência será a discussão sobre o quadro legal necessário para viabilizar o cultivo de cânhamo industrial no Quénia. A Kenya Hemp Conference 2025 planeia abordar propostas legislativas que distingam o cânhamo da canábis psicoactiva, possibilitando seu uso em aplicações industriais como têxteis, alimentos e bioplásticos.
“O cânhamo industrial é visto como uma oportunidade única para revitalizar a economia agrícola queniana. Além de oferecer um cultivo sustentável e versátil, o cânhamo pode ser uma alternativa ecológica a materiais como plástico e madeira, promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis e gerando empregos no sector”, refere a organização do evento.
De salientar o interesse crescente dos Estados Unidos da América (EUA) no sector do cânhamo a nível externo, incluindo países como a Tailândia, o Paquistão ou o Quénia. Os patrocinadores da Kenya Hemp Conference são, essencialmente, norte-americanos. O principal promotor é o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), cuja participação reflecte o crescente interesse internacional no sector do cânhamo e o seu potencial económico e sustentável. Além do USDA, destacam-se também a IND Hemp, uma das maiores empresas de cânhamo nds EUA, e o National Industrial Hemp Council of America (NIHC), que se dedica a promover o avanço da regulamentação e do comércio global de cânhamo. Outras organizações, como a The Hemp Plastic Company, focada em soluções sustentáveis para a indústria de plásticos, e instituições académicas como as Universidades Estatais do Alabama e do Michigan também contribuíram para impulsionar este debate e a análise de oportunidades no sector do cânhamo no Quénia.
A conferência contará com painéis sobre aplicações industriais, inovação agrícola e cadeias de valor sustentáveis. Entre os oradores esperados estão líderes da indústria local e internacional, especialistas em agronomia e representantes de organizações agrícolas. A agenda completa inclui ainda discussões sobre exportações e o papel do cânhamo no combate às mudanças climáticas.
Diversas organizações, incluindo empresas de biotecnologia, ONGs e parceiros internacionais, estão a apoiar o evento, sublinhando a importância do cânhamo como um recurso sustentável e de alto valor para o Quénia e o continente africano.
Alguns dos oradores confirmados são:
- Patrick Atagi, da National Industrial Hemp Council of America (NIHC)
- Lusike Wasilwa, Director da Industrial Crops for Kenya Agricultural and Livestock Research Organization (KALRO)
- James Dedecker, da Michigan State University
- Rusty Peterson, da IND Hemp
- Dr. Maroveke, do Zimbabwe Industrial Hemp Trust
- Joe Hickey, da Kentucky Hemp Association
- Olufemi Ajayi, da Alabama State University – Industrial Hemp & Specialty Crops Program
- Paul Stanford, da The Hemp and Cannabis Foundation
- Paul Benhaim, da The Hemp Plastic Company
- Angel Israel, da Savor the World
- Angela Tenbroeck, da Worldwide Aquaponics
- Cedric Nwafor, Director Executivo da Roots Africa
- Dr. Joyce Misoi, da Kenya Mines Agency Ltd., fundador e membro da Kenya Miners’ Marketing Cooperative Society
A Kenya Hemp Conference 2025 será um ponto de partida crucial para a criação de uma indústria de cânhamo industrial robusta no país. Espera-se que o evento traga avanços significativos na formulação de políticas, no investimento e no desenvolvimento de capacidades locais, posicionando o Quénia como um potencial líder em África neste sector emergente.
Com o mercado global de cânhamo a crescer rapidamente, o Quénia está prestes a aproveitar o seu potencial, transformando a agricultura e contribuindo para soluções mais sustentáveis.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e directora de programa da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” em 2018 e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
