Economia
São Vicente e Granadinas incentiva cultivadores rastafáris a participar na indústria de canábis medicinal

Após uma amnistia em 2018, o governo de São Vicente e Granadinas está a apoiar cultivadores rastafáris na promoção dos benefícios da canábis. De acordo com uma notícia avançada pelo jornal The Guardian, em Golba Hill, onde antes existiam campos de canábis clandestinos, há agora plantas de alta qualidade, geridos por agricultores rastafáris como Bobbis Matthews, que dedicam o seu tempo a cuidar e proteger as suas plantações.
Matthews recorda os tempos em que cultivar canábis era uma actividade perigosa, com operações anti-drogas que destruíam plantações e provocavam o medo entre os agricultores. “Era difícil! Pelo menos três vezes por ano, helicópteros dos EUA vinham e destruíam a colheita. Naqueles dias, parecia que nem podíamos dizer a palavra ‘marijuana’, porque só de a dizer, podíamos ser presos”, afirmou Matthews ao The Guardian.
A mudança começou em 2018, quando o governo de São Vicente e Granadinas implementou uma amnistia, permitindo que cultivadores tradicionais se registassem e participassem legalmente na indústria da canábis medicinal. Esta iniciativa visou integrar agricultores locais na economia formal, reconhecendo a sua experiência e promovendo práticas sustentáveis.
Erasto Robertson, primo de Matthews, destacou também a importância desta transição para a economia local e para a comunidade rastafári. “Agora, temos a oportunidade de mostrar os benefícios da planta e contribuir para a economia de forma positiva”, afirmou.
O apoio governamental e a mudança nas políticas reflectem um reconhecimento crescente dos potenciais benefícios medicinais da canábis e da necessidade de incluir comunidades tradicionais no desenvolvimento económico. Esta colaboração entre o governo e os cultivadores rastafáris está a transformar a paisagem económica e cultural de São Vicente e Granadinas, posicionando o país como um participante emergente na indústria global da canábis medicinal.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação do 21º Governo Português. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “Say What? Lisbon” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e coordenadora da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
