Internacional
Rei Carlos III estará a recorrer à canábis medicinal para tentar aliviar os sintomas adversos do cancro

O rei Carlos III estará a utilizar canábis medicinal para tratar o cancro com que foi diagnosticado no ano passado, de forma a aliviar a dor. A notícia foi avançada pelo Radar Online e citada pela Marca, baseada em fontes internas do Palácio de Buckingham. O monarca, de 76 anos, é conhecido por sempre ter defendido as medicinas alternativas e os tratamentos homeopáticos, por isso não é surpreendente que esteja também a tentar os canabinóides, alguns dos quais são já conhecidos pelo seu potencial anti-tumoral. Em declarações ao CannaReporter®, o médico Mike Barnes afirmou: “espero que os rumores sejam verdadeiros, para que o Rei possa desfrutar de uma melhor qualidade de vida”.
Uma fonte do Palácio de Real terá dito ao Radar Online que “Carlos está a tentar todas as curas possíveis — e agora algumas que não o são! O diagnóstico de cancro abalou-o profundamente e sente que não há mal nenhum em tentar algo experimental”. Além disso, disse a mesma fonte, o rei “sempre foi um defensor dos medicamentos e das curas homeopáticas e vê que não há perigo em tentar a via da canábis. Leu todos os estudos sobre os seus benefícios e está a tentar”.
Vários estudos e investigações já confirmaram que alguns canabinóides podem provocar apoptose (ou matar) as células cancerígenas sem afectar as células normais, revelando o seu potencial como possível tratamento e não apenas como medicamento para o alívio da dor. “O Rei quer sobreviver pelo menos até ao seu 77º aniversário, mas sabe que pode não conseguir, pois agora está com muitas dores”, terá afirmado a mesma fonte.
O possível interesse de Carlos pela canábis terá sido também reflectido na sua playlist da Apple Music, revelada recentemente, e onde constam artistas como Bob Marley, um dos artistas favoritos do rei. A canção “Could You Be Loved” é, efectivamente, a primeira da lista do rei.
“Bob Marley sabia tudo sobre os alegados benefícios medicinais da erva e Charles é agora um grande especialista no assunto”, terá dito a mesma fonte ao Radar Online.

O médico e Professor Michael Barnes. Foto: D.R.
A propósito do lançamento da sua playlist, Carlos III declarou: “ao longo da minha vida, a música significou muito para mim. Sei que este também é o caso para muitos outros. Tem esta capacidade notável de trazer memórias felizes que fluem de volta dos recessos mais profundos da nossa memória, de nos confortar em momentos de tristeza e de nos levar a lugares distantes. Mas talvez, acima de tudo, ela possa elevar os nossos espíritos a tal ponto, e ainda mais quando nos une em celebração. Por outras palavras, ela traz-nos alegria. Portanto, é isso que eu quero particularmente partilhar: música que me trouxe alegria.”
Melhorar a qualidade de vida no cancro com a canábis medicinal
O CannaReporter® tentou contactar o Gabinete de Imprensa do Palácio de Buckingham, sem sucesso. Falámos com o conhecido Professor e Médico britânico Michael Barnes, um dos maiores defensores e especialistas em canábis medicinal no Reino Unido, que nos disse não ter conhecimento desta situação.
No entanto, Barnes afirmou que não o surpreenderia se o rei tivesse optado pela via da canábis medicinal: “Basicamente, não faço ideia [se o rei estará a usar canábis]. Mas há muito que defende os remédios “naturais” e, como é legal prescrevê-los [no Reino Unido], isso não me surpreenderia. Duvido que a assessoria de Imprensa algum dia o confirme!”
No Reino Unido, actualmente, cerca de 55 mil pessoas já receberam uma prescrição médica para canábis medicinal. Mike Barnes acrescentou que “a canábis é conhecida por melhorar a qualidade de vida no cancro, como por exemplo melhorar o sono, reduzir a dor e a ansiedade. Assim, espero que os rumores sejam verdadeiros para que o Rei possa desfrutar de uma melhor qualidade de vida do que seria possível de outra forma”.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação do XXI Governo Português. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “O que diz Lisboa?” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e coordenadora da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” em 2018 e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
