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Iluminar o caminho a seguir: porque é que os produtores da EMEA estão a repensar as remodelações?

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Uma nova era de eficiência no cultivo começa com decisões de iluminação mais inteligentes.

À medida que o cultivo de canábis continua a expandir-se pela Europa, Médio Oriente e África (EMEA), uma nova onda de modernização está a varrer as instalações de cultivo da região. De Portugal à Alemanha, os cultivadores que operam sob rigorosos padrões médicos e agrícolas reconhecem cada vez mais que os sistemas de iluminação de sódio de alta pressão (HPS) desactualizados já não são compatíveis com as exigências de alta eficiência e alto desempenho dos actuais mercados regulamentados de canábis.

Embora o panorama mais maduro da canábis na América do Norte tenha adoptado a iluminação LED em novas construções, muitas instalações da EMEA foram construídas anos antes da tecnologia LED se tornar padrão. Isto levou a uma oportunidade — e a um desafio — únicos para os cultivadores: como adaptar sistemas HPS antigos sem interromper a produção ou comprometer a qualidade da fábrica?

Franz Josef Sima, um cultivador veterano e especialista em plantas sediado na Áustria, tem trabalhado com produtores de toda a região para os ajudar nesta transição. “O sector ainda é jovem em muitas partes da EMEA”, diz Sima, “mas o que mudou foi a urgência. Os produtores estão a perceber que não podem esperar — as adaptações LED já não se limitam à poupança de energia. Trata-se de crescer melhor, mais rapidamente e de forma mais inteligente”.

O caso de negócio: o desempenho encontra a rentabilidade

Para muitos cultivadores, a decisão de adaptar resume-se à economia. O aumento dos preços da energia, a pressão para proporcionar consistência a nível farmacêutico e a procura constante de um aumento da produtividade estão a levar os produtores a reconsiderar o papel que a iluminação desempenha na sua rentabilidade.

“No passado, os produtores agarravam-se ao que funcionava”, diz Sima. “A HPS era familiar, previsível e fazia parte da cultura. Mas o cenário mudou. Os preços da eletricidade dispararam e, embora estejam a estabilizar, este susto fez com que as pessoas reconsiderassem os seus custos operacionais.”

Os números comprovam a mudança. Nas instalações onde os LEDs Fluence substituíram os equipamentos HPS, os produtores estão a observar melhorias significativas não só na poupança de energia, mas também no desempenho das centrais. “Agora vemos os cultivadores a atingir 1,5 quilogramas por metro quadrado, em comparação com 1,0 com HPS”, observa Sima. “E, em alguns casos, estão a reduzir dias nos seus ciclos de cultivo. Colheitas mais rápidas e maior produtividade — estes são incentivos poderosos.”
Esta aceleração significa um retorno mais rápido do investimento, geralmente em apenas algumas culturas. Num projecto liderado por Sima, um produtor passou de 5,5 ciclos de cultivo por ano para seis. “Este meio ciclo extra é um grande negócio”, explica. “Quando se considera a poupança de energia, a qualidade melhorada e os rendimentos mais elevados, o investimento paga-se muito rapidamente — por vezes, em apenas uma ou duas execuções.”

Ultrapassar as barreiras à modernização na EMEA

Apesar dos claros benefícios, a modernização nem sempre é simples. Muitas instalações construídas durante os primeiros dias da regulamentação da canábis foram concebidas em torno das exigências específicas da iluminação HPS. As alturas de tecto, o dimensionamento de AVAC e a infraestrutura eléctrica podem ter de ser ajustados para acomodar sistemas LED modernos.
“Nem sempre é algo instantâneo”, admite Sima. “Não pode simplesmente trocar as luminárias e esperar os mesmos resultados. Os LED têm propriedades térmicas diferentes, espectros diferentes e uma saída de fotões muito maior. Isto significa que o seu sistema de rega, o seu sistema de climatização e até os seu sistema de rega gota-a-gota podem ter de ser repensados.”

A equipa de especialistas em cultivo da Fluence trabalha em estreita colaboração com os clientes para avaliar estas variáveis. Desde o mapeamento da distribuição de luz até à avaliação do fornecimento de nutrientes e sistemas de controlo climático, o objectivo é tornar cada renovação o mais perfeita e bem-sucedida possível.

Um dos maiores avanços para simplificar as reformas foi o desenvolvimento da série RAPTR. “Com o RAPTR, pode retirar um HPS de 1000 W e instalar um LED de alto desempenho sem ter de refazer a cablagem de todo o ambiente”, diz Sima. “Isto é óptimo. Para os produtores que não podem suportar períodos de inactividade prolongados ou grandes obras, isto torna a transição viável.”
E continua: “Tínhamos um projecto com mais de 140.000 watts de HPS numa única sala. Mudar para outros sistemas LED exigiria uma renovação eléctrica completa. Mas com o RAPTR, tornou-se uma substituição simples. É por isso que lhe chamo um assassino de HPS — foi desenvolvido especificamente para tornar a adaptação realista”.

Mudança de Mentalidade: A Evolução Cultural do Cultivo Europeu

Além dos desafios técnicos, Sima acredita que o maior obstáculo é psicológico. “Há um ditado na Áustria: ‘O que o agricultor não sabe, não come’. Esta mentalidade cautelosa moldou a forma como os cultivadores abordam as novas tecnologias.”
Tendo passado anos a cultivar canábis, Sima compreende a hesitação. “É por isso que a Fluence se concentra tanto na educação e no apoio. Não vendemos apenas luzes”, explica. “Ajudamos os cultivadores a repensar toda a sua estratégia. Não se trata apenas de trocar luminárias — trata-se de combinar os níveis de micromols, ajustar os nutrientes, gerir o ambiente e, por fim, proporcionar melhor saúde às plantas.”

Recorda-se perfeitamente de um projecto: uma estufa com 6.240 plantas de 11 cultivares diferentes. “Fiquei no local todos os dias durante a primeira colheita para garantir que tudo estava perfeito. Aumentámos o THC de 23% para 30%, apenas optimizando a iluminação e ajustando o ambiente.” Este é o tipo de resultado que muda mentalidades.”

Suporte Personalizado: O Elemento Humano numa Transição Técnica

Um dos motivos pelos quais a Fluence se tornou um parceiro de confiança em toda a região EMEA é o seu compromisso com o apoio local. Sima e a sua equipa trabalham lado a lado com os cultivadores, acompanhando as avaliações das instalações, o projecto de iluminação, o planeamento da instalação e a optimização pós-instalação.

“Não somos apenas consultores — somos parceiros”, afirma Sima. “Cada projecto é diferente e cada instalação tem o seu próprio conjunto de restrições. O nosso trabalho é compreender estes detalhes e ajudar os produtores a tomar decisões informadas que os beneficiarão a longo prazo”.

Esta abordagem prática valeu à Fluence uma reputação de fiabilidade num mercado que ainda preza pela cautela. “Não desaparecemos simplesmente após a venda”, acrescenta. “Estamos lá para a primeira colheita, ajudando a ajustar as coisas, monitorizando os resultados e garantindo que o investimento vale a pena.”

O que vem aí para as remodelações na EMEA?

O ritmo da remodelação LED na EMEA está a acelerar. As alterações regulamentares — como a recente iniciativa alemã no sentido da legalização do uso adulto — provavelmente impulsionarão ainda mais o mercado no sentido de métodos de cultivo modernos e energeticamente eficientes. Para os produtores existentes, isto significa planear actualizações que os manterão competitivos.

Sima acredita que a onda dos “retrofits” está apenas a começar. “O que estamos a ver agora é uma mudança de mentalidade”, diz. “Já não se trata apenas de poupar na conta da electricidade. Trata-se de cultivar plantas melhores, utilizar menos recursos e estar preparado para qualquer desafio que o mercado ou os reguladores apresentem.”

Para os produtores da EMEA que navegam pelo complexo caminho da conformidade, consistência e controlo de custos, a remodelação LED já não é um luxo — é uma necessidade estratégica.


Franz Josef Sima é um cultivador de quarta geração e trabalha na indústria europeia da canábis há mais de 10 anos, desde a venda de clones até ao equipamento de cultivo. Franz possui uma vasta experiência internacional, desde a concepção de instalações GMP da UE na Macedónia do Norte até ao sucesso em ajudar os projectos a atingir os seus objectivos mais rapidamente na África do Sul. Franz exerce funções como Especialista em Serviços de Horticultura para Canábis na região EMEA da Fluence.

 

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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]

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