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Anar Artur: “O cânhamo industrial precisa de soluções frescas e inovadoras”

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Anar Artur, da Mongólia, na Asia International Hemp Expo & Forum, em Bangkok, na Tailândia. Foto: Laura Ramos | CannaReporter®

Aos 37 anos, Anar Artur é uma das vozes mais empenhadas na promoção do cânhamo na Mongólia. Com um percurso que começou fora da indústria da canábis, Anar decidiu abandonar a rotina do escritório para seguir um propósito maior: educar a sociedade mongol sobre o potencial do cânhamo e facilitar o acesso à sua produção e comercialização. Em entrevista ao CannaReporter®, durante a Asia International Hemp Expo & Forum, que decorreu em Novembro de 2024, em Bangkok, Anar revelou que está a desenvolver uma aplicação móvel para conectar investidores e produtores de cânhamo de todo o mundo — com foco em pessoas comuns que desejam apoiar a indústria, mesmo sem deixar os seus empregos.

A Mongólia, diz Anar, é um território ideal para o cultivo de cânhamo, onde a planta cresce selvagem há milhares de anos: “Temos a floresta russa a produzir oxigénio, lagos limpos, humidade, uma temperatura perfeita e um ambiente sem poluição”, disse. Defensor do uso medicinal da planta, mas algo crítico do consumo recreativo, Anar acredita que o país pode tornar-se um polo de produção limpa e sustentável, substituindo até as importações chinesas de ração animal. Mas o sector precisa de avançar, sob pena de perder o comboio internacional já em andamento, e implementar soluções frescas e inovadoras.

Entre os muitos sonhos que pretende realizar, Anar destaca a construção de edifícios com cânhamo, os medicamentos derivados da planta, os abrigos e a alimentação à base de cânhamo para as mais de 60 milhões de cabeças de gado da Mongólia, muito dependentes ainda das importações de ração da China e, ainda, a criação de uma app para reunir todos os intervenientes do sector.

Anar, que gosta de ser chamado pelo seu nome lido ao contrário, Rana, contou-nos mais sobre os seus planos para o futuro e sobre como a Mongólia encara a planta da canábis actualmente.

Anar Artur, na Asia International Hemp Expo & Forum (AIHEF), em Bangkok. Foto: Laura Ramos | CannaReporter®

Rana, que idade tem e o que trabalho tem vindo a desenvolver na Mongólia?

Tenho 37 anos e, neste momento, estou a trabalhar com a Mongolian Hemp Industry, mas, principalmente, tenho experiência na promoção do cânhamo na Mongólia, indo aos ministérios, explicando o que é. Não é um estupefaciente. É um material de construção que precisamos de investigar. E, finalmente, o CBD foi aprovado na Mongólia. Por isso, penso que se irá expandir cada vez mais. A partir daí, vi muitos desafios e apercebi-me de que cultivar uma pequena planta não devia ser tão complicado. São muitos regulamentos, muitas coisas, por isso quis trabalhar no sentido de o tornar fácil, transparente e claro para todos. A partir daí, surgiu-me a ideia de criar uma aplicação e depois comecei a falar com programadores web, que fazem aplicações; contactei com eles durante cerca de dois, três meses, a fazer perguntas, e encontrei uma equipa muito boa de programadores com quem agora estou a trabalhar para desenvolver uma aplicação para o mundo, para as pessoas usarem a partir de casa. Ou seja, para pessoas que trabalham das nove às seis, que querem apoiar ou cultivar cânhamo, mas não podem deixar o seu emprego. É uma dedicação, o cultivo do cânhamo. É preciso enfrentar muitos desafios. Portanto, para essas pessoas, que têm um rendimento extra de 10,000 ou até 30,000 dólares, talvez estejam interessadas nesta indústria. E eu quero abrir a porta a essas pessoas, sabe? Porque normalmente muitas pessoas vão a um milhão de fundos de capital de risco pedir milhões e milhões de dólares. E as pessoas que sabem do assunto, as pessoas que são inteligentes, reconhecem que há muitos desafios neste sector, por isso não estão dispostas a investir numa área tão arriscada. É por isso que não está a chegar muito financiamento. Mas há muitos empresários, muitos líderes emergentes e pessoas que querem apoiar a indústria do cânhamo. Para eles, estas portas têm que estar abertas.

E como é que começou a trabalhar com o cânhamo? Foi sempre a sua profissão ou descobriu-o mais recentemente?

Não, não. Licenciei-me como administrador de empresas e trabalhei muito em empresas das nove às seis. Depois decidi que precisava de fazer algo por mim. Não podia continuar assim. Precisava de seguir os meus sonhos, sabe? Por isso, deixei de trabalhar lá.

E quais são os seus sonhos? 

Tenho muitos, muitos sonhos, mas quero também fazer muitas coisas boas para as pessoas que estão à minha volta. Quero dar uma vida confortável a toda a gente. Isso é o mais importante. Se todos à nossa volta estiverem confortáveis, nós estamos confortáveis. Esta é uma parte do sonho, mas dentro dela há muitos sonhos. (risos) Por isso, não sei o que vai acontecer no futuro.

De que é que não gostava no seu anterior emprego? Trabalhava na Mongólia?

Sim, era na Mongólia, mas não sou pessoa para estar sempre sentada numa secretária, a fazer a mesma coisa todos os dias. Não, isso não é para mim. Quero ser dinâmico, quero viajar, fazer aquilo de que gosto, aquilo que eu quero. E sei que o cânhamo é uma planta incrível. Pode construir-se uma casa, pode substituir-se o plástico, pode fazer-se comida, medicamentos, apenas com uma planta.

“A Mongólia pode fazer muito pela indústria. É um país enorme, o local perfeito para cultivar cânhamo”

E como é que descobriu o cânhamo?

Na minha família, há muitos cientistas e biólogos e eles ensinaram-me muito sobre plantas. E, quando vou ao campo, na Mongólia, vejo muito cânhamo selvagem a crescer. O meu tio e o meu irmão explicaram-me o que era esta planta, que na verdade isto é um remédio, isto e aquilo. E depois estudei mais e mais. Deparei-me com pessoas doentes, crianças com epilepsia, que viviam num ambiente desastroso. As condições ambientais são muito difíceis e eles usam drogas químicas para dar às crianças, mas sei que se pode extrair um bom remédio do cânhamo, um bom CBD, e que é útil para as crianças. Mas, nessa altura, era difícil na Mongólia, porque toda a gente o via como um narcótico perigoso, etc, e nem sequer compreendiam a diferença entre o cânhamo e a marijuana, que é vendida ilegalmente nas ruas. Há uma grande diferença. Passaram sete, oito anos e criei uma empresa chamada Hemp Mongolia. Comecei a fazer documentários sobre esta planta, sobre as suas diferenças e, a partir daí, muitas pessoas mostraram interesse. Depois, quis conhecer pessoas do mundo inteiro que quisessem fazer isto; falei com elas e vi que o problema era o mesmo em todos os países. (risos) Por isso, é melhor ter uma aplicação em que não haja problemas.

Portanto, o cânhamo é uma planta tradicional na Mongólia? Pode falar-nos um pouco mais sobre a sua utilização no seu país? 

É uma planta muito antiga, na Mongólia. Cresce há milhares de anos; penso que mesmo antes dos humanos. Por isso, muitos cientistas apoiaram-na. Foram encontrados alguns túmulos de antigos xamãs na Mongólia e aí pôde ver-se a utilização da canábis e do cânhamo como medicamento, por isso penso que já era utilizado historicamente há muito, muito tempo. Mas o cânhamo precisa de soluções frescas e inovadoras, principalmente a nível tecnológico.

E como é que o governo vê esta cultura actualmente? Mudou com a proibição nos últimos 100 anos? Como é a situação actual na Mongólia?

Bem, num governo há pessoas a trabalhar que são mais abertas e mais instruídas, que sabem ir ao Google (risos), mas também há pessoas menos instruídas que não percebem bem o inglês, porque não há muita literatura sobre canábis em língua mongol. Por isso, para eles é um desafio, mas as pessoas que percebem inglês podem facilmente usar o Google e compreender o assunto. Depois de compreenderem, apoiam-nos, mas alguns deles ainda têm alguma paranóia sobre isso, devido ao estigma associado a esta planta.

E quanto é que a Mongólia está a produzir actualmente? Disse-me que o CBD já está regulamentado.

Sim, acabou de ser aceite como suplemento e medicamento e está apenas a começar. Agora, as grandes empresas mostram grande interesse em introduzir o CBD – extracto de CBD, gomas de CBD – nos mercados da Mongólia. Mas está apenas a começar.

E o que é que faz na sua empresa? É mais no lado industrial?

Trabalho mais com a parte industrial, sim. Quero construir bons edifícios. Já estive numa construção em betão de cânhamo e é fascinante. Quero que o cânhamo seja aceite e esteja totalmente disponível na Mongólia como medicamento. Quero construir abrigos e produzir alimento para gado. A Mongólia tem cerca de 60 milhões de cabeças de gado e nós importamos muito alimento para gado, da China. Quero substituir o mercado deles, tentar todas as possibilidades. 

Talvez também camas para os animais, não?

Sim, camas para gado… Não posso fazer tudo sozinho, mas quero conhecer bons profissionais que o possam fazer. Não apenas pessoas com dinheiro. Não. Sabe, há muitas pessoas com dinheiro que entram e destroem o mercado. Por isso, quero trabalhar com os verdadeiros líderes que se podem encontrar aqui, porque eles produzem, efectivamente.

“Este grande comboio do cânhamo e da canábis medicinal já está a andar e muito depressa. Se ainda estivermos a pensar que ‘esta droga é perigosa’, ficamos para trás”

Está a viajar pelo mundo. Comparando com a Mongólia, quais são os maiores desafios e as maiores oportunidades que vê, actualmente, no seu país?

Bem, a Mongólia pode fazer muito pela indústria. É um país enorme, o local perfeito para cultivar cânhamo, porque temos a floresta russa atrás, que produz muito oxigénio, temos grandes lagos que fornecem humidade, temos chuva ocasional durante o verão e a temperatura perfeita para o cânhamo. Não é demasiado quente, não há bolor nas plantas, e a planta já está a crescer naturalmente no país. Por isso, é perfeito. E se pensarmos nas capacidades, há mais de 1 milhão de hectares. É enorme! Se a China, de alguma forma, se aperceber de que isto é um medicamento e toda a gente na China começar a utilizá-lo como medicamento, onde é que se vai buscar esta quantidade? Temos de apoiar os países que estão a cultivar naturalmente num ambiente limpo, sem poluição, como a Mongólia e o Cazaquistão e também algumas partes da Rússia. Por isso, estes lugares têm de ser preservados, salvaguardados, e têm de produzir uma boa quantidade de medicamento. Porque agora a chuva está a chegar, um monte de doenças está a chegar, novas doenças estranhas estão a aparecer. Toda a gente vai precisar deste medicamento.

Tem alguma ideia da quantidade de cânhamo que está a ser produzida na Mongólia?

Na Mongólia, actualmente, está apenas a começar. Ainda está tudo no papel, por isso não há muita produção, mas está a começar.

Quantas empresas já cultivam, mais ou menos? 

Sei que há umas quatro ou cinco empresas interessadas. 

Então ainda está tudo muito no início.

Sim, muito no início.

Um dos painéis da AIHEF, em Bangkok. Da esquerda para a direita: Takashi Okanuma, Patrick Atagi, Ben Dronkers, Anar Artur e o moderador Paul Benheim. Foto: Laura Ramos | CannaReporter®

O que é que gostaria de ver no seu país, no futuro?

Quero ver esta indústria a esforçar-se e as pessoas a deixarem-se de estupidez. Eu sei que os narcóticos nesta zona são uma loucura, mas então regulamentem, permitam que se faça de uma forma correcta, de modo a que não vá parar às mãos dos criminosos. E é isso que todos estes países fazem actualmente. Em mais de 50 países cultiva-se cânhamo agora, muitos países permitem a canábis medicinal, e a ciência não mente. Toda a gente pode tirar cinco ou dez minutos e ler sobre isso. Portanto, algumas pessoas têm mesmo de deixar cair o medo, porque com esse medo, perdemos muito. Não estamos a apanhar o comboio. Este grande comboio do cânhamo e da canábis medicinal já está a andar e muito depressa. Se ainda estivermos a pensar que ‘esta droga é perigosa’, ficamos para trás. E o que acontece se tivermos algum cancro? A primeira coisa a fazer é pesquisar informação sobre como a canábis medicinal pode ajudar com as suas doenças. Concordo que pode não curar a 100%, mas há hipóteses de poder melhorar a qualidade de vida.

E quanto à utilização recreativa? Há pessoas que utilizam a canábis para fins recreativos na Mongólia?

Eu não apoio o uso recreativo, só por causa da ciência, sabe. Isto é canábis medicinal. É um medicamento. O que acontece quando o queimamos? Há um ingrediente valioso no interior, mas queima-se. (risos) Não há medicamento, se o queimarmos. Não apoio o fumo, mas apoio o consumo medicinal, como medicamento. Já vi pessoas a melhorarem com isto em diferentes países, enquanto viajo. Estive em Portugal, estive em Lisboa, na CannX, levei os meus médicos, e vi como isto é importante, como a medicina, como os cientistas estão a trabalhar, como os médicos estão a trabalhar, como está a ajudar as pessoas.

Esteve na CannX em 2020, mesmo antes da pandemia?

Sim.

Eu também lá estive!

Então, desencontrámo-nos! (risos) 

Mas agora voltámos a encontrar-nos! Então, não é muito provável que a Mongólia venha a legalizar o uso adulto de canábis?

Não sei. É uma coisa do governo, não é uma coisa minha. Depende dos governos e também dos países vizinhos, de como é que eles vêem a questão. 

Qual é o seu objectivo com a sua empresa, neste momento? O que é que quer fazer?

Estou a criar uma aplicação móvel para esta indústria do cultivo de cânhamo, onde as pessoas poderão ver e seleccionar as regiões onde é legal e poderão começar a investir. 

Quando diz aplicação, é uma aplicação no telemóvel? 

Sim, sim!

OK, pensei que a sua ideia era ir para o campo cultivar cânhamo. 

Já lá estive, já tentei e sei como é. Já estive na Rússia, mas sei que não preciso de fazer isso. Preciso de fazer coisas mais importantes, como uma aplicação móvel. Assim, as pessoas podem facilmente, a partir de casa, escolher onde querem cultivar. Podem escolher o agricultor e depois podem ver de quanto é que esse agricultor precisa, e então podem começar a investir em peso. E isto pode ser feito na Mongólia ou a nível internacional, claro.

Sim, sim. Muito boa ideia. Também tem experiência em desenvolvimento de software, ou trabalha com programadores?

Não, com programadores. Tenho uma muito boa equipa.

Então esta aplicação será sobretudo para ligar pessoas, internacionalmente, para que possam saber mais sobre o cânhamo industrial em todo o mundo?

Não apenas saber mais, mas também participar.

Participar, envolver-se, produzir e divulgar?

Sim, sim.

Muito boa ideia! Parabéns pelo trabalho que está a fazer na Mongólia, desejo-lhe muito sucesso.

Muito obrigado. 

 

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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]

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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação do 21º Governo Português. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “Say What? Lisbon” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e coordenadora da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

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