Nacional
Portugal: Nova Operação “Ortiga” apreende 2 toneladas de canábis e detém dois cidadãos estrangeiros

A investigação que a Polícia Judiciária iniciou em Maio e que visa empresas de canábis medicinal em Portugal teve hoje novos desenvolvimentos, desta feita com a operação “Ortiga”, na zona de Mação, no distrito de Santarém. Foram detidos dois cidadãos estrangeiros e apreendidos cerca de dois mil quilos de canábis. Apesar de o CannaReporter® não ter conseguido confirmar esta informação, a única empresa licenciada pelo Infarmed que tem sede na localidade de Ortiga, em Mação, é a GreatSoul Pharma.
De acordo com um comunicado de Imprensa da PJ, “a nova investigação iniciou-se no princípio deste mês, no âmbito da cooperação policial e em estreita colaboração e articulação com o Infarmed, tendo sido possível dar seguimento a uma investigação de um grupo criminoso dedicado à introdução de grandes quantidades de canábis em vários mercados europeus e africanos”.
A operação foi levada a cabo pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, na zona de Mação, e intitula-se “Ortiga”, o mesmo nome do local onde se encontra a GreatSoul Pharma, uma empresa com licença do Infarmed para cultivo, importação e exportação de canábis medicinal. No entanto, o CannaReporter® não conseguiu ainda confirmar se a GreatSoul Pharma está envolvida ou não nesta operação.

Imagem do website da GreatSoul Pharma, onde se pode ver que a localização da empresa tem o mesmo nome da operação da PJ: Ortiga. Apesar de o nome ser o mesmo, o CannaReporter® não conseguiu verificar se a GreatSoul foi visada ou não nesta operação.
“No âmbito das investigações, foi possível determinar que um grupo criminoso, constituído por diversos cidadãos nacionais e estrangeiros, após proceder à aquisição de várias empresas farmacêuticas, infiltraram diversas sociedades comerciais licenciadas para o comércio por grosso, importação e exportação de canábis medicinal”, refere o comunicado da PJ.
Repetindo o que já tinha sido referido aquando da Operação “Erva-Daninha”, a PJ diz que “conhecendo as falhas e vulnerabilidades do sistema de fiscalização e controlo de exportações de canábis medicinal em Portugal, aproveitaram-se e diligenciaram no envio de vários milhares de quilos de canábis para mercados ilícitos, utilizando documentação e certificados falsos”.
Perante os indícios recolhidos, foram desenvolvidas diversas diligências de investigação, em território nacional, que visaram “proceder a melhor recolha probatória e parar a actividade ilícita que estes vinham desenvolvendo durante os últimos meses”.
Os dois detidos foram presentes à autoridade judiciária competente, tendo sido sujeitos a medidas de coação não detentivas.
A PJ afirma que “as investigações prosseguem”. O CannaReporter® está a tentar contactar as autoridades e a GreatSoul Pharma, mas ainda sem sucesso.
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação do 21º Governo Português. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “Say What? Lisbon” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e coordenadora da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
