Nacional
Polícia Judiciária extraditou dos Países Baixos para Portugal um homem de 48 anos ligado ao tráfico de canábis

A Polícia Judiciária deteve e extraditou dos Países Baixos para Portugal um homem de 48 anos suspeito de ser o líder de um grupo criminoso dedicado ao tráfico de canábis em vários mercados europeus e africanos.
De acordo com um comunicado de Imprensa emitido hoje, “a Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes e da Unidade de Cooperação Internacional, realizou uma operação policial internacional, no âmbito da qual foi possível dar seguimento à localização e detenção de um dos principais líderes de um grupo criminoso dedicado à introdução de grandes quantidades de canábis em vários mercados europeus e africanos”.
A informação divulgada pela PJ refere ainda que “o suspeito, de 48 anos, foi detido nos Países Baixos e extraditado, ontem, para Portugal, onde deverá ser, hoje, presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coacção”.
A investigação em apreço iniciou-se no princípio de 2022, no âmbito da cooperação policial internacional e em estreita colaboração e articulação com as autoridades policiais e judiciárias da Espanha (Polícia Nacional), na sequência da qual foram apreendidos, numa primeira fase, um total de cerca 1.200 Kg de anfetaminas, em concreto 3-CMC e 3-MMC, e, numa segunda fase, mais de 7.000 Kg de canábis, na operação “Erva Daninha”.
“Na sequência das investigações, foi possível determinar que uma organização criminosa, constituída por cidadãos nacionais e estrangeiros, após proceder à aquisição de empresas farmacêuticas, infiltraram diversas sociedades comerciais licenciadas para o comércio por grosso, importação e exportação de canábis medicinal”, tem referido a PJ em todos os seus comunicados relacionados com o tráfico de canábis em Portugal, acrescentando que “conhecendo as falhas e vulnerabilidades do sistema de fiscalização e controlo de exportações de canábis medicinal no nosso país, aproveitaram-se e diligenciaram no envio de vários milhares de quilos de canábis para mercados ilícitos, utilizando documentação e certificados falsos”.
O comunicado de hoje da PJ conclui que “perante os indícios recolhidos, e em articulação com o DCIAP de Lisboa, foram desenvolvidas diversas diligências de investigação, em território nacional e em vários países da Europa, que visaram recolher elementos de prova e parar a atividade ilícita que estes vinham desenvolvendo durante os últimos meses. As investigações prosseguem.”
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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]____________________________________________________________________________________________________
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Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Laura Ramos tem uma pós-graduação em Fotografia e é Jornalista desde 1998. Vencedora dos Prémios Business of Cannabis na categoria "Jornalista do Ano 2024", Laura foi correspondente do Jornal de Notícias em Roma, Itália, e Assessora de Imprensa no Gabinete da Ministra da Educação do 21º Governo Português. Tem uma certificação internacional em Permacultura (PDC) e criou o arquivo fotográfico de street-art “Say What? Lisbon” @saywhatlisbon. Co-fundadora e Editora do CannaReporter® e coordenadora da PTMC - Portugal Medical Cannabis, Laura realizou o documentário “Pacientes” e integrou o steering group da primeira Pós-Graduação em GxP’s para Canábis Medicinal em Portugal, em parceria com o Laboratório Militar e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
