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Máquina tipo Nespresso extrai óleo de canábis em 5 minutos

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Foto: Green Point

Uma máquina de cápsulas que permite a qualquer pessoa produzir até 5 gramas de óleo de canábis de alta qualidade em poucos minutos, com até três graus de intensidade, usando um sistema parecido com o das máquinas de café expresso. Esta é a proposta da start up israelita Green Point, que lançou a ideia numa campanha de crowdfunding e em pouco tempo atingiu o valor pedido, 287 mil dólares, graças ao apoio de um único investidor.

A máquina usa cápsulas de etanol, o tipo de álcool mais usado na extracção de óleos para absorver rapidamente os canabinóides e os terpenos da planta, e consegue fazer a mistura, filtragem e evaporação automaticamente, sem necessidade de qualquer intervenção. A empresa vai disponibilizar uma App que permite aos utilizadores escolher o tipo de extracção, programar e monitorizar todo o processo à distância.

Em declarações ao Jerusalem Post, Ben Leibusher, fala da sua ideia pioneira, equiparando-a à Nespresso: “Pode parecer um pouco pretensioso dizer isto, mas a Green Point encontra-se hoje na situação em que estava a Nespresso há 20-25 anos”.

A Green Point garante que todo o processo é seguro e eficiente. A empresa fez uma parceria com a Univo Pharmaceuticals e esperam começar a produzi-la e colocá-la no mercado daqui por alguns meses, com o objectivo de entrar no mercado norte-americano já em 2022.

Já existem outras máquinas de extracção de óleo de canábis que funcionam um pouco à semelhança das máquinas de café de filtro, como a Green Oil, mas nenhuma solução até agora tinha simplificado o processo desta forma, tendo em conta que o sistema de cápsulas evita a manipulação de substâncias tóxicas como o methanol. Até há pouco tempo, a extracção de óleo de canábis era uma tarefa de horas, que obrigava a ter equipamento caro e exigia algumas precauções. Mas com este tipo de máquinas que começam a surgir, os utilizadores podem passar a fazer os seus próprios óleos de canábis, escolhendo eles próprios as plantas que querem utilizar e reduzindo consideravelmente os custos. Resta saber quanto tempo vai demorar para que seja controlado e regulamentado, ou esperar que seja permitido ao abrigo das leis existentes.

 

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[Aviso: Por favor, tenha em atenção que este texto foi originalmente escrito em Português e é traduzido para inglês e outros idiomas através de um tradutor automático. Algumas palavras podem diferir do original e podem verificar-se gralhas ou erros noutras línguas.]

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Margarita é colaboradora permanente do CannaReporter desde a sua criação, em 2017, tendo antes colaborado com outros meios de comunicação especializados em canábis, como a revista Cáñamo (Espanha), a CannaDouro Magazine (Portugal) ou a Cannapress. Fez parte da equipa original da edição da Cânhamo portuguesa, no início dos anos 2000, e da organização da Marcha Global da Marijuana em Portugal entre 2007 e 2009.

Recentemente, publicou o livro “Canábis | Maldita e Maravilhosa” (Ed. Oficina do Livro / LeYA, 2024), dedicado a difundir a história da planta, a sua relação ancestral com o Ser Humano como matéria prima, enteógeno e droga recreativa, assim como o potencial infinito que ela guarda em termos medicinais, industriais e ambientais.

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